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Fallen Legion: Rise to Glory | REVIEW

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A NIS America está trazendo dois grandes RPGs para a atual geração de consoles. Fallen Legion: Rise to Glory é um presente para os amantes da franquia e principalmente, quem gosta de um bom RPG. Os games dividem o mesmo universo, mas não se deixe enganar, ambos são recheados de peculiaridades que fazem deles, experiencias bastante distintas.

Confira abaixo nossa Review completa e não perca nenhum detalhe de mais esse grande lançamento.

  • Jogo: Fallen Legion: Rise to Glory
  • Desenvolvedora: YummyYummyTummy
  • Publicadora: NIS America, Inc.
  • Lançamento: 23 de setembro de 2022
  • Número de Jogadores: Single Player
  • Gênero: Action RPG
  • Plataformas: PlayStation 5, Xbox Series S|X, PC
  • Site OficialAqui

Fallen Legion – Entre a glória e a vingança

Em Fallen Legion: Rise to Glory vamos voltar aos campos de batalha de Fenumia, local onde onde uma nação esta vivendo sitiada ficando à beira da guerra. Nesse ponto vamos vivenciar esse conflito através das lentes da destemida princesa Cecille e do valente Legatus Laendur.

Ambos tem interesses diferentes nesse conflito. Enquanto a princesa restauraria seu reino à sua antiga glória e manteria a tradição, nosso guerreiro já iria de encontro a tudo erguendo uma nova nação e reconstruindo tudo que hoje já esta criado.

Cabe à você definir o destino dessa nação.

Ação e Estratégia

Assim que iniciamos o jogo somos direcionados a escolher o personagem que vamos jogar, eles são: Laendur ou a também jovem Cecile. Em ambos os casos existe uma breve descrição de cada um, mas nada detalhado, o que faz o jogador iniciar a partida sem saber as características de cada um. Você vai ter dois modos de jogo a sua disposição, o modo One Life Mode e o modo História. Você também vai poder estar escolhendo entre os idiomas Inglês ou Japonês. Infelizmente não temos como jogar no idioma local.

Logo de inicio somo apresentados a uma pequena introdução da história, e assim que o jogo começa estamos diante de uma trilha sonora digna das maiores bandas de Power Metal. Confesso que logo de cara já fui tomado pelo entusiasmo, mas deixando os gostos musicais de lado, vamos em frente. O jogo inicia com um tutorial, onde basicamente somos apresentados ao conceito do jogo.

O game tem uma mecânica simples, que consiste em escolher as ações com botões pre determinados. Tudo isso acontece em uma visão lateral 2D, com gráficos animados. Vamos falar dos gráficos um pouco mais para frente. O legal é que apesar de ser por turnos, não passa essa impressão, pois você precisa estar aguardando a barra de ataque encher, e quando isso acontece, você pode atacar com os 3 membros do grupo.

Como um bom Action RPG, ao terminar as cada level, você vai estar diante de uma tela de resultados que vai avaliar os principais indicadores usados durante o level, resultando em uma nota final. Confesso que o modo como essa feature foi usada um pouco casual. Ela bem que poderia trazer uma gama maior de possibilidades, forçando o jogador a ter um desempenho melhor no campo de batalha.

Lucil entra como uma especie de maga, que ataca esporadicamente com 3 tipos de ataque, todos eles mágicos, enquanto Laendur seria um comandante Você pode tanto atacar como curar e trazer os membros do grupo de volta a vida. Além disso, você pode fazer uso de alguns recursos durante as batalhas, que deixam o game um pouco mais estratégico. Uma dessas features é o Break Point. Quando essa barra é quebrada, o inimigo fica mais exposto e sucetivél a ataques.

O combate em Fallen Legion já é bem familiar para quem jogou games como Valkyrie Profile. Controlamos nossos personagens através dos botões do controle, com o personagem principal no botão triângulo e os demais atribuídos aos outros três botões, onde também temos a imagem do tempo de ação carregando

Para aumentar o foco na ação do jogo, ainda temos a Combo Bar, que é preenchida conforme você segue atacando seus inimigos, e o legal é que as Gens que você equipa, tem influencia nessa barra de combo, podendo agregar status como Haste ou Buff por exemplo. Já o Deathblow funciona como um ataque especial, mas esse é mais sensível, e pode ser quebrado facilmente pelo inimigo.

Também temos o Link Attack, que é ativado quando o o membro da equipe esta com seu AP completo, o uso da feature executa todos os pontos de AP, e pode ser usado entre todos os personagens, para quebrar um ataque, ou atacar o inimigo simultaneamente. Por fim temos o Character Rotation, essa opção faz com que você possa girar seus personagen no campo de batalha, podendo deixar a luta ainda mais estratégica, isso por que seus inimigos tem habilidades diferentes, obrigando você a tomar outras posições.

Ademais, no intervalo de cada batalha estaremos diante do mapa do jogo, e aqui vai ser onde vamos gerenciar nosso grupo. Além disso, você vai ter acesso as magias (Spells) e diversos outros detalhes, como por exemplo equipar suas Gemstones. Esse item se refere as magias usadas por Cecille e Laendur durante as batalhas.

Além de poder escolher entre as estratégias usadas, conforme falamos acima, o game também proporciona a possibilidade de você tomar caminhos diferentes, através das Choices. Essa opção aparece entre as batalhas, e faz com que o suas decisões mude o destino de Fenumia. Para deixar as escolhas ainda mais interessantes, cada escolha reflete um beneficio,caso tenha sucesso na execução do caminho, como por exemplo restaurar toda sua energia, ou adicionar pontos extras na barra de AP.

Outro item importante são as Relics. Elas são dadas a você, e esse intem poderoso tem data de validade, pois ele se quebra ao final de cada level ou quando você as usa. De nada vale ter e não usar, ou usar no momento errado. Estratégia amigo. Com elas você pode por exemplo, ganhar vulnerabilidade, maior defesa, ou mais pontos de AP.

Por fim temos o Desperation. Nossa princesa entra nesse modo assim que todos seus aliados são eliminados. Se você for habilidos, pode tanto terminar a batalha com devido a sua mana ser restaurada, ou pode escolher reviver membros de seu grupo, mas como deve imaginar, esse feature não dura muito e nem deve ser habitual. Conforme você avança no jogo, novos personagens vão sendo recrutados para seu time. Apesar de não ter uma customização maior como armadura ou armas dos personagens, agregar mais guerreiros ao grupo, compensa essa falta de liberdade. Mas ainda sim, você fica esperando aquele momento de trocar de arma, mas ele não vem, infelizmente.

Com tudo isso, o game ainda fornece uma experiencia que pode agradar tanto os jogadores mais hardcore, que querem um game mais estratégico, ou jogadores que querem uma gameplay mais leve. Apesar de tudo estar muito bem encaixado, a sensação que fica é que algo não esta certo, ou melhor: Algo esta deixando o game repetitivo. Vamos falar disso um pouco mais abaixo, confere lá.

Gráficos – Porque o 2D é Sempre Legal

Fallen Legion é a prova de que o 2D ou o 2.5D bem usado podem fazer toda a diferença no jogo. Por mais que você não seja fã (por algum motivo que eu não entendo) desse tipo de gráfico, a beleza do game é evidente, pois os Devs trouxeram muita coisa legal dessa perspectiva gráfica para o game. Isso vai desde a animação de todos os personagens do jogo, até a escolha das cores usadas.

Ademais, game usa camadas na perspectiva de fundo, que da uma falsa impressão do 3D, características que são muito usadas no universo 2D. Nesse caso, a escolha das cores favoreceu o jogo, entretanto a escolha das paisagens envelheceu demais o game. Poderíamos ter tido paisagens mais trabalhadas, com uma riqueza de detalhes maior. Mesmo sendo um port, já na sua época poderia ter tido mais criatividade nas escolhas das paisagens de fundo.

Mesmo com tanta beleza e boas escolhas, depois de um tempo de gameplay, o jogo acaba ficando meio cansativo, principalmente por não inovar nas suas mecânicas gráficos ou jogabilidade. Os inimigos acabam se repetindo e aliado a isso, temos sempre a mesma forma de batalhar, esse é o ponto onde o game fica devendo mais.

Lembrando que estamos jogando no PlayStation 5, eu realmente não entendo porque o game tem algumas entradas com o tempo de carregamento tão grande. Diante da capacidade do PlayStation 5, para o PlayStation 4 por exemplo, eu esperava telas de loading com um carregamento bem menor. Não é nada que atrapalha a diversão do game, mas como analise, deveríamos ter telas de loading bem mais rápidas.

Sonoramente falando, o game é irretocável. Toda a trilha sonora perfeitamente condizente com o que estamos vendo na tela, e melhor, proporciona um dinamismo que não deixa o jogador descansar. Em alguns momentos me peguei macetando os botões por estar seguindo o ritmo da música… e isso é bom.

Ainda nessa parte sonora, as dublagens estão muito boas, entretanto elas não estão em todos os diálogos do game, e ai novamente fica a sensação de que faltou algum esforço para tornar o game um pouco mais completo. Engraçado que alguns momentos onde temos pontos fortes do enredo não temos dublagem, já em momentos de menos importância, temos. A dublagem do jogo, junto com a trilha sonora matadora, seria o conjunto perfeito.

Fallen Legion: Rise to Glory – Vale a Pena

Ao jogar Fallen Legion: Rise to Glory, nos divertimos assim como em outros grandes jogos que compartilham da mesma mecânica, entretanto sempre temos a percepção de que tudo poderia ser melhor. Os gráficos do jogo, aliados a uma trilha sonora matadora, criam uma expectativa alta, que o game tenta segurar, mas acaba falhando em alguns momentos.

Apesar de saber bem onde quer chegar, o acabamento meio que apressado atrapalha a execução do jogo. Um sistema de batalha legal, mas que escorrega na repetição é o pior problema do jogo, O game acertou no sistema, mas depois disso não inovou durante todo o game, e isso deixou tudo repetitivo. Além disso temos a falta de variedade dos inimigos, tão animados, coloridos vibrantes e desafiantes, mas sempre caindo na mesma rotina. No cado de Fallen Legion: Rise to Glory, a repetição não ficou legal, por exemplo.

Recomendo o game para fãs do gênero, o game entrega uma boa diversão, desafio e trás boas referencias de grandes games do gênero. No geral o game pe divertido e muito bem feito, infelizmente faltou um pouco mais de capricho e identidade. Indiferente aos defeitos, Fallen Legion: Rise to Glory é um game para ser apreciado aos poucos, sem muitas horas de gameplay seguidas, se você conseguir pegar o ritmo do game, com certeza vai vale a pena.


Fallen Legion: Rise to Glory foi cedido gentilmente pela NIS América – Agradecemos a Cordialidade

Não deixe de conferir nossa seção de REVIEWS e de comentar. Participe.

Fallen Legion: Rise to Glory | REVIEW

Gráficos - 8.5
Jogabilidade - 8
Diversão - 7.5
Som - 9
Dificuldade - 8
Longevidade - 7.6

8.1

BOM

Apesar de ser um bom game, o jogo tropeça na falta de cuidado com alguns detalhes. Entretanto, com um pouco de paciência e dedicação, Fallen Legion: Rise to Glory proporciona uma boa diversão, principalmente pela ótima trilha sonora e uma curva de dificuldade bem balanceada.

Site Oficial
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Marcelo Souza

Apaixonado por jogos e consoles desde 1990. Quando não esta escrevendo em algum site de games, esta jogando ou ensinando o Felipe a jogar.

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