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DOOM 3: BFG Edition | REVIEW

A franquia DOOM sepre foi reverenciada por todos os gamers, primeiramente por trazer uma experiência única, se tornando uma referencia no mundo dos FPS. Com a chegada do PS4 e do Xbox One a franquia se renovou e ainda continua agradando os fãs antigos e angariando novos fãs, mesmo estando distante dos jogos lançados no inicio da franquia, se voltando para uma pegada mais voltada para a ação.

Nosso review vai trazer um dos games mais legais da franquia, DOOM 3 – BFG Edition, lançado inicialmente em 2003 para PC, chegando posteriormente ao Xbox Clássico, PS3 e diversos outros consoles ao longo dos anos. O game chegou recentemente ao PS4, Xbox One, PS5 via retrocompatibilidade e Xbox Series.

Confira abaixo um dos games mais legais da franquia DOOM e um dos games que marcou a minha vida como gamer desde meu PC/PS2 em 2003.

  • Jogo: DOOM 3 – BFG Edition
  • Desenvolvedora: id Software, Nerve Software, Panic Button Games
  • Publicadora: NVIDIA Lightspeed Studios, Bethesda Softworks
  • Lançamento: 16 de outubro de 2012
  • Número de Jogadores: Single-player / Multiplayer
  • Gênero: Puzzle
  • Plataformas: Switch, PS4, Xbox One, Android, Windows, PS3, X360, PS5, XSSX
  • Site ficial: Site oficial

A História de DOOM 3

A historia de DOOM 3 não difere de seus antecessores, estando muito próxima da DOOM e DOOM 2, o que não é nenhum problema, pois a historia já é interessante, e com os novos recursos gráficos implementados na época, deixaram a historia mais envolvente.

A história de Doom 3 começa de uma maneira sombria, já deixando claro como o game vai ser. Tudo começa com a descoberta de ruínas subterrâneas, durante a exploração do solo marciano. Ao se aprofundar dentro dessas ruínas, sinais mostram que, eras atrás, os marcianos desenvolveram uma tecnologia de teletransporte muito além da tecnologia que os humanos conhecem.

No entanto, as coisas não eram tão perfeitas como se imaginava, foi descoberto tarde demais que o teletransporte ao levar as pessoas e seres entre um local e outro, você passaria por dentro do Inferno. Invadida pelos demônios, os alienígenas criaram uma arma, o Soul Cube, abastecida pelas almas de quase todos os marcianos, e usada para derrotar e conter os demônios no Inferno.

Após esses acontecimentos, os sobreviventes deixaram relatos para alertar a visitantes que não recriassem a tecnologia e abrissem o portal para o inferno, mas como é de se imaginar, isso não foi respeitado, e ai começa nossa aventura, pois assim que você chegar a base da UAC, as coisas vão começar a dar errado.

É aqui que nosso Marine entra e começa nossa aventura rumo aos confins de marte.


Bem Vindo ao Inferno

A franquia DOOM sempre foi conhecia e muito reverenciada, principalmente devido a sua extrema violência e historia voltada para o lado mais sombrio. Com uma jogabilidade única para sua época e uma historia que mistura terror, ficção e ocultismo, o game caiu nas graças dos jogadores, e foi lançado para quase todos os sistemas da época, até mesmo para os menos populares como o mítico Jaguar (Você já conferiu nossa matéria sobre a historia do Jaguar? Vai lá e confere depois desse review.)e o mal resolvido 3DO.

Em DOOM 3 as coisas não poderiam se diferentes, alias, aqui tudo que conhecemos de DOOm foi melhorado e levado ao extremo, pois o game usou o que de melhor havia para época, trazendo gráficos de última geração, com uma iluminação única, deixando o game ainda mais imersivo e assustador.

Graficamente falando, o game da um salto imenso em relação a tudo que foi lançado anteriormente, apresentando gráficos 3D de ponta, uma alta taxa de renderização e uma iluminação matadora. Inclusive, toda essa tecnologia usada no jogo, acabou por deixar muitos jogadores fora da diversão, pois o jogo exigia um hardware robusto para época. Hoje pode parecer pouco, mas em 2003 essa era uma configuração absurda para os PCs:

Minimo

  • 1Ghz de processador
  • 256MB de RAM
  • GeForce 1 ou Radeon 7xxx
  • Hard Drive:11 GB.

Ideal

  • Processor:2.0 GHz dual core.
  • Memoria:3. GB RAM.
  • :NVIDIA GeForce 9800 GT / ATI Radeon HD 5750, 512 MB video RAM.
  • Hard Drive:11 GB.

Nos consoles o game também chegou causando, Na época, Jhon Carnack disse que o único console capas de rodar DOOM 3 de maneira satisfatória seria o Xbox, e com isso o PlayStation 2 ficou de fora do lançamento de um dos games mais aguardados para consoles. A grande pergunta que se fazia na época era se DOOM 3 era realmente um game tão a frente do seu tempo, ao ponto de não ser lançado no console mais popular da época.

DOOM 3 abusa da escuridão para intimidar o jogador

Gráficos, som e jogabilidade

Como dissemos anteriormente, DOOM 3 trouxe uma nova experiencia, com gráficos modernos e uma iluminação muito realista e tudo isso salta os olhos até hoje, pois percebe-se que até para os dias de hoje, o game ainda preserva uma certa qualidade. O jogo envelheceu muito bem, sendo com certeza a melhor experiencia para quem que jogar um game com a identidade inicial de DOOM.

Apesar do avanço gráfico e dos novos recursos de iluminação, o game ainda contínua sendo primitivo, agressivo e bastante difícil. Em termos de dificuldade podemos dizer que DOOM 3 é o último game da franquia que preza por esse aspecto, pois o jogo mantém um alto nível de dificuldade mesmo você jogando nos níveis intermediários. No nível mais alto de dificuldade o game simplesmente é infernal.

Nota-se também que os inimigos ainda permanecem rústicos e com um gau de agressividade muito alto. Eles simplesmente ignoram qualquer tipo de estratégia ou outra coisa que esteja no mesmo local que você. Eles são guiados diretamente para você e usam de pouquíssima estratégia para tentar matar você, o que torna o game imprevisível na maioria do tempo. Com o avanço no game, isso só piora (ou melhora, depende do ponto de vista rsrs). Vale ressaltar que toda essa crueza parece ter sido proposital.

Os gráficos receberam um banho de tecnologia, apresentando visuais nunca vistos antes, tanto na franquia, quanto na maioria dos jogos da época. Devido a iluminação do game, o clima sombrio domina em quase todo o jogo, e faz entrar e sair de cada sala do jogo um teste de tensão. Os cenários estão muito detalhados, mas infelizmente se diversificam pouco, e em boa parte do game você tem a sensação de que viu tudo aquilo em algum momento.

Gráficos são ricos em detalhes

A base Marciana é rica em tecnologia, e o game evidencia isso em mecanismos e salas cheia de monitores e mecanismos que nos remetem a uma tecnologia que não existia na época. As locações na base marciana parecem um labirinto, e mesmo que com boas idéias, o game acaba ficando repetitivo.

Os inimigos em DOOM 3 estão ainda mais agressivos e ferozes, os padrões de ataque ainda são os menos dos outros jogos da franquia, alias todos os inimigos clássicos estão aqui. Eles apenas estão mais detalhados e com padrões de ataque mais refinados. Também ganharam uma nova roupagem com mais detalhes e movimentos mais realísticos. Entretanto, eles ainda agem como demônios, com extrema violência e principalmente sem muita estratégia.

Aqui o game fica devendo. Eu realmente esperava que os inimigos além de violentos, tivessem o minimo de inteligencia no jogo, mas eles não tem. A dificuldade é mais relacionada a não saber como os inimigos vão se comportar do que a inteligencia e estratégia aplicada. Mesmo alguns deles atacando a distancia, ou no corpo a corpo, manter uma estratégia é difícil, pois o game é ingrato com jogadores mais técnicos.

Um detalhe interessante, é que inicialmente o game não deixava você usar a lanterna junto com alguma arma, o que dificultava demais, pois alguns ambientes escuros, mal dava pra se movimentar, de tão escuros que são. Isso foi mudado com a chegada de alguns patchs, e nos consoles isso já havia sido corrigido, mas esse é um exemplo de dificuldade por uma limitação técnica e pontual, e não pelo jogo ou inimigos propriamente dito.

Arma ou Lanterna?

Falando do Arsenal, novamente não tivemos muita inovação nas armas em DOOM 3. Novamente todas as armas já conhecidas da franquia estão presentes. Shotgun, Metralhadora, Rifle de Plasma e todas as demais estão no jogo. Infelizmente não tivemos novidades no armamento e mesmo que com muitas armas a disposição, se você assim como eu conhece toda a franquia, já sabe exatamente o que esperar e como usar cada uma delas e em quais inimigos usar.

Além disso, mesmo com toda tecnologia do game, ainda não temos um sistema de danos localizado. Não importa onde você atire no inimigo, o dano é sempre o mesmo. Se você atirar tanto no peito, quanto nos membros inferiores, o dano e a respaw do inimigo vai ser o mesmo. Esse é um ponto bastante negativo, pois seria legal ter uma ou duas áreas de dano nos inimigos, aumentaria bastante a estratégia de batalha no jogo, mas como vamos evidenciado, estratégia não é o ponto forte de DOOM 3.

Sonoramente falando o game esta muito bom. As músicas em sua maioria proporcionam um clima de tensão e desolação. O clima de abandono e ameaça da base fica ainda mais evidente com os sons e músicas do jogo. Os efeitos de profundidade estão muito bons, e ao jogar com um Headset moderno, ganham ainda mais vida. A música muda em momentos pontuais, como contra um Boss ou momentos cruciais para a trama, mas ainda sim continuam mórbidas e cadenciadas. A ideia é passar um clima ameaçador, onde o jogador nunca esta seguro, e isso funciona.

De Marte para o Inferno

DOOM 3 é um game relativamente longo, desbravar o game pode demorar várias horas e vai exigir que você tenha paciência, afinal o game não é moleza. Desbravar a base em marte e posteriormente os confins subterrâneos exigi que você fique indo e vindo a procura de chaves e acessando portas. Se você pretende fazer tudo no game, pode separar boas horas de jogatina.

Como já é de costume na franquia DOOM, não temos um mapa eficaz no jogo, portanto ficar perdido é algo bastante natural, que que como dissemos acima, você tem de ficar indo e vindo em salas e corredores em diversos andares. Mesmo o game sendo linear, se não prestar atenção, você pode passar horas perambulando sem saber para onde ir.

Na parte final do game, as coisas ficam um pouco mais difíceis, pois a incidência de inimigos aumenta muito,e eles vem com tudo pra cima de você. Alguns desses inimigos podem matar você com um ou dois golpes. Um detalhe é que podemos perceber que eses inimigos foram colocados em pontos pontuais apenas para criar dificuldade para o jogador, algo que é bastante usado em DOOM 3.

Ademais, o game conta com os já costumeiros colecionáveis, que ao serem coletados nos mostram mais detalhes da história e de tudo que aconteceu na base. Além disso, eles são imprescindíveis para quem pretende pegar todas as conquistas/troféus do jogo. Esses itens estão em alguns momentos bem escondidos, portanto um guia ajuda muito.

Falando um pouco mais sobre Platina e Conquistas, o game exige muito do jogador que pretende pegar tudo. O fator que vai separar você de fazer 100% no game é terminar o jogo no modo pesadelo, dificuldade mais alta do game.

No modo pesadelo, você tem sua energia consumida constantemente, ou seja, não adianta pegar med kits, sua energia é sugada até chegar no limite mínimo. Muitas vezes apenas um golpe de qualquer inimigo vai matar você, isso vai acontecer diversas vezes. Se você pretende testar sua paciência e terminar o game nesse modo, confira nossa seção de Dicas, temos tudo que você precisa saber, além de claro, um detonado completo:

Multiplayer

O game também conta com um modo multiplayer nos sistemas mais antigos, contando com os modos clássicos desse sistema. Entretanto esse modo do jogo nunca foi popular, e se anteriormente já tínhamos salas abandonadas, imagine como as coisas estão hoje em dia.

Infelizmente, nos sistemas mais antigos temos troféus/conquistas relacionadas a esse modo, confesso que atualmente não sei se os servidores estão funcionais, caso sim, considere um parceiro de jogatina antes de cogitar fazer 100% no jogo.

BFG Edition

Por fim, vamos falar do conteúdo adicional que da nome ao jogo, e nesse ponto o game é bastante generoso, pois oferece um experiência completa, trazendo os dois jogos anteriores da franquia, além da DLCs Ressurection of Evil lançada para DOOM 3.

Ressurrection of Evil

Essa foi a única DLC lançada oficialmente para DOOM 3, em abril de 2005, e apresenta a mesma qualidade de DOOM 3, ou sejá, o conteúdo é muito bom, e o melhor, tem uma duração bastante significante.

“O emocionante pacote de expansão para DOOM 3 leva você ainda mais longe no universo DOOM. Dois anos após o desastre inexplicável em Marte, a UAC retorna às instalações abandonadas para investigar um misterioso farol enterrado nas ruínas da antiga civilização.”

– Steam

DOOM / DOOM II

E para terminar ainda temos os dois games clássicos da franquia, que apresentam algumas melhorias gráficas e na jogabilidade. São melhorias bem sutis, entretanto para quem jogou os games originais, elas são bastante relevantes.

Além disso, tanto a DLC, quanto os games clássicos contam com conquista/troféus, deixando a experiência obrigatória para quem pretende fazer tudo no game. Essa é uma ótima oportunidade para quem não conhece os games clássicos, experimentarem e reviverem os games que foram referencia no passado.

DOOM 3 – BFG Edition – Vale a Pena

A versão completa de DOOM 3, tanto para os consoles da geração PS3/X360 ou PS4/Xone e Xbox Seires / PS5, apresentam uma aventura datada e cheia de características dos jogos dos anos 2000, e se isso é bom ou ruim, depende muito do que o jogador esta procurando.

Todos os games do pacote oferecem uma dificuldade elevada nos modo normal, o que é bem característico dos game da época. particularmente, como fã da franquia recomendo a experiência, pois DOOM – BFG Edition entrega tudo que o fã de DOOM precisa para conhecer franquia, com algumas melhorias em todos os games.

DOOM 3 que é o carro chefe do game, tem bons gráficos, uma jogabilidade aceitável e uma duração mais que gratificante para quem curte a franquia, além de oferecer desafios diversos, tanto para quem quer só jogar ou aquele jogador que procura fazer tudo no jogo.

DOOM 3 – BFG Edition é uma homenagem aos jogos clássicos da franquia, e serve como registro do que a franquia éra até os anos 2000. Se você esta jogando os games mais recentes e ainda não congece os games clássicos, essa é a sua chance de conhecer todos os jogos em apenas um game, e com uma experiência otimizada.

Como não poderia deixar de ser, nós aqui do Games Ever temos um detonado completo que vai levar você até o final do jogo, mostrando como se dar bem nesse game. Confira abaixo.

DOOM 3 - BFG Edition | REVIEW

Gráficos
Jogabilidade
Fator Replay

BOM

DOOM 3 que é o carro chefe do game, tem bons gráficos, uma jogabilidade aceitável e uma duração mais que gratificante para quem curte a franquia, além de oferecer desafios diversos, tanto para quem quer só jogar ou aquele jogador que procura fazer tudo no jogo.

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Marcelo Souza

Apaixonado por jogos e consoles desde 1990. Quando não esta escrevendo em algum site de games, esta jogando ou ensinando o Felipe a jogar.

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