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The Bridge Curse: Road to Salvation | REVIEW

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Vamos conhecer o mais novo jogo de terror da Eastasiasoft, baseado em diversas lendas urbanas chinesas. Muitos sustos nos aguardam nesse jogo aterrorizante, confiram!

  • Jogo: The Bridge Curse: Road to Salvation
  • Desenvolvedora: Softstar
  • Publicadora: Eastasiasoft
  • Lançamento: 30 de agosto de 2023
  • Número de Jogadores: 1
  • Gênero: Horror
  • Plataformas: PS4, PS5, XONE, XSX/S, PC
  • Site Oficial: aqui

Terror em Primeira Pessoa

The Bridge Curse: Road to Salvation é um jogo de terror em primeira pessoa, ao estilo Outlast. Se já jogou jogos desse gênero, sabe muito bem o que esperar. O jogador terá de explorar locais terríveis e escapar de monstros ameaçadores enquanto resolve quebra-cabeças para poder prosseguir. Não há combate, apenas podemos correr dos inimigos, nos esconder e resolver quebra-cabeças.

Baseado em Fatos Reais

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Tudo começa quando 6 jovens chineses resolvem desafiar uma lenda urbana. Há uma ponte dentro da Universidade de TungHu em que um jovem afirma ter visto uma fantasma a meia-noite. O grupo então resolve refazer os acontecimentos do jovem enquanto filmam e tiram graça para poder postar nas redes sociais e zoar os amigos. O que era para ser apenas uma brincadeira noturna entre amigos acaba virando uma coisa séria, pois eles desencadeiam uma maldição que coloca em risco todo o grupo. Todo esse acontecimento é inspirado em uma lenda urbana real de Taiwan. Essa lenda parece ser bem conhecida por lá, tanto que gerou um filme taiwanês de nome The Bridge Curse. O jogo se inspirou neste filme para estabelecer sua trama, mas não precisa de nenhum conhecimento prévio para conseguir entender o que está acontecendo. Os textos cumprem bem esse papel.

Ao longo do jogo, iremos controlar cada um dos seis jovens, em momentos específicos que se intercalam conforme a trama prossegue. Todos eles são estudante comuns da Universidade de TungHu, onde a trama se passa. Entre os personagens, então HsinChiao Chao, uma jovem estudante de pós-graduação no curso de Comunicação em Massa. Uma jovem muito extrovertida e simpática. Também tem o medroso TienMing Li, calouro do curso de Filosofia, DeCyuan Ji, aluno de segundo ano do curso de Comunicação de Massa, WenYao Li, veterano de EI e a perspicaz BoRu Meng, aluna do terceiro ano de Direito.

O jogo se esforça ao máximo para que os personagens tenham personalidades distintas e características próprias, que o tornem críveis e realistas. É claro que há uma série de situações exageradas para dar ênfase em alguns estereótipos (como o jovem muito medroso, ou muito religioso), e também algumas cenas forçadas de ciúmes e relacionamentos que faz tudo parecer um filme adolescente, mas na verdade é como se fosse mesmo um filme de terror entre adolescentes.

O Mal Está à Espreita

Toda a história do jogo se passa dentro da universidade de TungHu, onde a lenda presumidamente ocorreu na vida real. Não há muita diversidade de cenários, uma vez que realmente só ficamos dentro do perímetro da universidade. Serão corredores dos campus, salas de aula, laboratórios, e também pátios externos, com direito a um pequeno parque e, claro, a ponte no qual a lenda se passa. São cenários fechados e claustrofóbicos. Nunca há espaço demais para se perder ou para não saber onde ir.

O mesmo podemos dizer dos inimigos. Há de tudo aqui, uma certa variedade entre fantasmas, criaturas e monstros horripilantes. Na maioria dos casos, são seres humanoides, com olhares macabros e feições monstruosas. Dignos de filmes de terror mesmo. Não são muitos, mas há uma certa variação para que não fique sempre tomando os mesmos sustos sempre.

Esconda-se e Sobreviva

Quando um fantasma ou aberração aparece, nunca é possível enfrentá-lo, ou se defender. Só poderá tomar dois tipos de atitude: correr ou se esconder. Todos os cenários serão coreografados, de modo que perceberá claramente, pela música e pelos efeitos visuais, quando o jogo quer que você saia correndo desesperadamente ou quando ele quer que ande devagar, seja furtivo e se esconda. Agachar-se diminui a visibilidade dos inimigos, mas em compensação o personagem fica extremamente lento, então apenas andar devagar funciona na maioria das vezes. Caso os inimigos se aproximem, se esconda em um banheiro químico ou armário. Caso o monstro chegue até você, é sempre morte certa. E sim, certamente você morrerá diversas vezes neste jogo.

O jogo possui diversos checkpoints em cada área, então nunca voltará de muito longe quando morrer. É basicamente uma questão de tentativa e erro, até descobrir o que precisa fazer para passar pelos inimigos. É como se cada área fosse um quebra-cabeça, onde você precisa antever os movimentos dos inimigos e correr na direção certa. Os sustos são todos coordenados, e aparecem aos montes, mas a principal fonte de tensão do jogo fica por parte da atmosfera. O clima soturno, a música de suspense e os gritos macabros que aparecem de vez em quando causam uma atmosfera bem desconfortável ao jogador. Fora os pequenos acontecimentos que acontecem e contribuem para formar o clima, como bonecas que seguem nosso olhar, pinturas macabras na parede, etc. É um bom jogo para jogar à noite com fones de ouvido.

Cultura Chinesa

Também é possível explorar os cenários, entre uma cena e outra, para encontrar itens secretos e itens comuns. É coisa bem básica mesmo, apenas alguns objetos espalhados aqui e ali que podemos pegar e olhar. Eles não fornecem pistas, são apenas objetos comuns que demonstram o dia a dia chinês e hábitos dos jovens de Taiwan. Tem comida, bebida, leques, bonecos, revistas, e várias outras coisas. Pode ser interessante pela diferença cultural, mas nada tão extravagante assim. Também poderá encontrar textos que revelam mais detalhes sobre as personalidades e relacionamentos dos personagens, e também sobre o dia a dia da própria universidade.

Explorar o cenário também será vital para a resolução de quebra-cabeças. Falando em quebra-cabeças, o jogo possui vários. Basicamente, é uma questão de ler algum texto no local e entender o que precisa ser feito. Pode ser bem simples, como encontrar uma chave e voltar, até quebra-cabeças mais complexos, como ter de realizar um ritual ou encontrar diversos itens espalhados pelo cenário para alguma finalidade. Os quebra-cabeças não são complicados, levam apenas poucos minutos e o jogo ainda fornece diversas dicas. Não há nada aqui que o manterá preso por muito tempo, exigindo apenas um pouco de atenção ao cenário na maioria das vezes.

Cada personagem possui um celular, em que pode ligar para os outros personagens e ler conversas por mensagens. A função não foi realmente bem desenvolvida, pois não serve para muita coisa. Dá para se ler as mensagens enviadas, e serve basicamente para entender como os personagens se relacionam entre si (quem gostam de quem, quem já namorou quem e quem tem ranço de quem), só que não dá para interagir, ou fazer qualquer coisa adicional com isso. Nem mesmo ligar para os outros personagens adianta, pois ninguém nunca atende nada.

Indie com Potencial

Não podemos esquecer que a Softstar é uma desenvolvedora independente, então não podemos contar com grandes recursos sofisticados. Mas há bastante investimento aqui, para um jogo indie! Todos os personagens são bem feitos e possuem características próprias e feições realistas. Os cenários são bem caracterizados, apesar de serem simples e sem muitas variações. A captura de imagens foi feita em chinês, mas o jogo conta com uma dublagem em inglês de boa qualidade. Além disso, o game possui legendas disponíveis em 10 idiomas, incluindo o nosso português brasileiro. A tradução está bem interessante, e não há desculpa para dizer que não entendeu alguma coisa, porque tudo foi muito bem traduzido para a linguagem jovem de um brasileiro comum.

O jogo não é muito comprido, mas possui tamanho suficiente para garantir sustos ao longo de cerca de cinco horas. Há pouco fator replay, após concluir o jogo, mas o jogador pode selecionar capítulos para voltar em alguma cena interessante ou que queira fazer novamente. Mesmo assim, esse jogo deve ser considerado uma experiência de uma jogatina só.

The Bridge Curse: Road to Salvation – Vale a Pena?

The Bridge Curse: Road to Salvation é um jogo de terror chinês baseado em lendas urbanas de Taiwan que pode chamar a sua atenção. Para um jogo de terror indie de orçamento limitado e que não está caro, vale a pena conferir. Pode agradar os fãs do gênero com uma boa atmosfera e diversos sustos.

The Bridge Curse: Road to Salvation foi avaliado através de uma cópia gentilmente cedida pela Eastasiasoft – Agradecemos a cordialidade!

Confira também nossos outros reviews.

The Bridge Curse: Road to Salvation

Gráficos - 8
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 9
Som - 8.5
Dificuldade - 8
Fator Replay - 6

7.8

The Bridge Curse: Road to Salvation é um jogo de terror chinês baseado em lendas urbanas de Taiwan que pode chamar a sua atenção. Para um jogo de terror indie de orçamento limitado e que não está caro, vale a pena conferir. Pode agradar os fãs do gênero com uma boa atmosfera e diversos sustos.

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João Paulo Solano Lopes Filho

Sou um fã de videogames desde que me conheço por gente, principalmente de RPGs. Tento convencer os meus pais e a mim mesmo que não sou um viciado (acho).

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