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Final Fantasy XVI | REVIEW

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E depois de aguardar por tanto tempo, finalmente Final Fantasy XVI foi lançado para PS5 e PC e quero deixar claro que sim, o game é fantástico!

Dito isso, vamos destrinchar tudo o que esse novo game da franquia tem a nos oferecer.

  • Desenvolvedora: Creative Business Unit III
  • Publicadora: Square-Enix
  • Lançamento: 22 de junho de 2023
  • Gênero: RPG/Ação
  • Número de Jogadores: 01
  • Disponível para: Playstation 5

Um breve resumo da história

Diz a lenda que uma civilização antiga veio dos céus e criou o mundo de Valesthea. Não se sabe ao certo quando, mas essa civilização partiu desse mundo, mas não antes de criar cristais que ocultavam em seu interior, magia. E além dos cristais, eles também criaram os humanos.

Com o tempo, os humanos foram descobrindo os poderes desses cristais e sem perceber, tornaram-se dependentes dos mesmos. Se fosse necessário acender uma fornalha para se construir uma armadura, o ferreiro utilizava um cristal do elemento fogo para conseguir acender a fornalha. Precisava de água? Era só usar o cristal da água e dele jorrava litros e litros de água.

A vida era assim, difícil, porém cômoda graças à benção dos cristais. Mas algo estranho estava começando a acontecer, pessoas começavam a nascer com poderes iguais aos dos cristais. Essas pessoas podiam conjurar algum elemento sem a necessidade de se portar um cristal.

Governantes com medo, começaram a prender e escravizar essas pessoas que possuíam tais dons. Eles eram marcados nos rostos e recebiam o nome de “Portadores”. Por mais que esses Portadores fossem fortes, a grande maioria da humanidade não possuía tal poder e como eram a maioria, os portadores apenas poderiam abaixar suas cabeças e se submeterem aos caprichos dos outros.

Por anos esses Portadores viveram na miséria, sendo tratados como lixos e quando se esgotava todo o seu poder, eles praticamente se transformavam e pedra e eram jogados em qualquer canto e substituídos por algum outro portador mais jovem.

Dentre essas pessoas especiais que começavam a surgir, também surgiram alguns poucos que podiam invocar e até se materializar em seres gigantescos e extremamente poderosos! Essas pessoas eram chamadas de Dominantes” e diferente dos portadores, os dominantes tinham um poder quase que ilimitado e eram tratados como deuses, ou pelo menos encarnações deles. Cada país tinha os seus dominantes e com o passar do tempo, eles começaram a se virarem para seus vizinhos em busca de terras e poder, gerando assim infindáveis guerras.

Nossa jornada se inicia na pele de Clive Rosfield, um garoto que tem como objetivo se tornar o “escudo” de seu irmão mais novo, Joshua, na qual é o atual Dominante do Eikon (summon) Fênix. Ser um escudo significa ser um guarda-costas de seu irmão, impedindo que qualquer mal caia sobre ele.

Uma tradição em Rosalia, local aonde Clive e Joshua nasceram, é que o Dominante precisa fazer uma peregrinação até o templo da Fênix, para só assim despertar por completo seus poderes.

Em meio a jornada, a comitiva é emboscada e boa parte de seus membros são mortos e isso incluí o pai de Clive e Joshua e o mentor de Clive. Em um momento de desespero, Clive perde completamente a razão e libera um poder jamais visto antes! Ele se transforma no Eiko Ifrit.

Nunca antes visto ou documentado, Ifrit aparenta ser um Eikons novo e que pode absorver os poderes de outros Eikons. Nesse meio tempo, Joshua vê uma pilastra de fogo e se transforma no Eikon Fênix para parar esse novo monstro e um embate tem início. Porrada pra cá, porrada pra lá, Ifrit descontrolado, vence a luta e começa à literalmente despedaçar a Fênix, deixando um rastro de sangue e destruição.

Após o surto, Clive volta ao seu estado normal e cai inconsciente, sendo apreendido pelo exercito rival e levado sob custódia.

Durante 13 anos Clive foi obrigado a trabalhar para o exercito inimigo, sendo marcado no rosto como um Portador e ajudando, mesmo sem qualquer vontade, à usurpar tronos e derrubar pessoas de poder, mesmo que isso significasse ter que matar pessoas inocentes.

Para Clive, o mundo já não tinha mais graça, pois seu irmão havia morrido, seu pai e entes queridos também haviam morrido e ele apenas ansiava pela sua hora da morte.

Foi quando em uma missão, um tanto suicida na qual um Eikon ernome do Titã enfrentava a Eikon da Shiva que Clive conheceu um homem chamado Cid e sua vida mudaria radicalmente…

O Ponto de acerto da Square-Enix

Não tem como negar, mas a Square-Enix andou pisando na bola nos últimos tempos né. Poxa Final Fantasy XV demorou anos para ser lançado e quando o foi, estava totalmente incompleto e só veio à ser um bom jogo após receber inúmeras atualizações para deixa-lo realmente jogável.

Problemas com outros jogos como Tomb Raider e  Hitman levaram a Square-Enix se desfazer de certos IP’s e voltar sua atenção para o que ela realmente sabe fazer: RPG.

Final Fantasy XVI mostra o quão comprometida ela estava em criar um jogo que não fosse uma cocha de retalhos e não tivesse um desenvolvimento todo atrapalhado.

Com seu desenvolvimento iniciado ainda quando Final Fantasy XV estava em produção, a Creative Business Unit III, um estúdio interno da Square-Enix, pôde se concentrar ao máximo em fazer o melhor RPG da empresa, ou pelo menos, que ele fosse melhor do que FF15.

Tendo o auxilio de vários setores internos da Square-Enix e também o apoio de vários engenheiros da própria Sony, estes que trabalharam no desenvolvimento do Playstation 5, FF16 pode se sagrar como um jogo extremamente competente e recheado de conteúdo.

Enredo soberbo!

A Square-Enix sempre soube trabalhar bem em contar uma história, mesmo que uns possam não gostar de certos enredos (Final Fantasy VIII, estamos olhando pra você!), ela com toda certeza consegue nos dar um motivo para jogar um Final Fantasy até o final, mesmo que o final não seja lá grandes coisas (Fnal Fantasy XV, também estamos olhando você!). Final Fantasy XVI é um game que à tempos eu não via a Square-Enix produzir. Ele é realmente completo, com conteúdo que pode fazer qualquer um passar horas e horas jogando, lendo, ouvindo ou qualquer outra coisa.

Pra começar, a história se movimenta em torno de brigas e intrigas políticas, que para alguns pode parecer chatas, mas que ao se aprofundar na história de cada reino e em suas motivações, percebemos o quão profundo é o enredo de FF16. Claro, o foco gira em Clive e sua busca em salvar o máximo possível de portadores e dar um lugar na qual eles não sejam escravos ou recebam tratamentos racistas, mas ele é peixe pequeno para o mar de intrigas que o mundo de Valesthea possui.

Para não nos perdermos, podemos sempre conversar com uma historiadora chamada de “Nove Contos” em que ela nos atualiza sempre com os fatos mais relevantes do momento da história. Avanços de uma frota armada em direção a outro reino. Localização de algum Cristal-Máter (a verdadeira fonte de magia de cada reino). Ou podemos falar com o nosso arquivista (que eu esqueci o nome dele, foi mal gente, mas o nome dele é meio grego sabe, difícil de lembrar), que conta histórias sobre o mundo na qual vivemos, conta histórias sobre os 5 reinos de Valesthea ou mesmo, podemos rever partes importantes do jogo, alguma cut scene ou ver o glossário dos personagens do game, assim como os locais que visitamos e monstros que enfrentamos.

No geral, FF16 é bem grande e irá tomar muito do nosso tempo, somente explicando fatos históricos e acontecimentos atuais para que possamos entender que não somos o centro da história, mas sim, um pequeno incomodo que vai crescendo com o desenrolar da história.

É importante dizer que o game tem uma vibe de jogos ocidentais, tanto nos costumes, layout das fases ou até mesmo nas quest’s que realizamos. É muito bom ver o personagem principal usar uma armadura escura, uma capa e uma espada e nada mais. Sem aquelas coisas espalhafatosas que são comumente vistas em um JRPG. Um exemplo é FF15 na qual Noctis e seu bando mais pareciam uma banda de K-pop do que guerreiros tentando tomar o seu trono de direito.

Não só isso, mas os vilarejos e cidades remetem muito a obras arquitetônicas europeias. Castelos, casas, cabanas, pessoas e suas vestimentas, todas são muito parecidas com o que era visto na Europa na idade média. E tudo é muito bonito, tudo é muito bem feito!

Os personagens são muito bem feitos, seus rostos são bonitos, suas vestimentas são bonitas. Os vilarejos, castelos, montanhas, florestas, desertos, tudo é muito bem feito e se misturam de uma forma muito orgânica. Aqui você não irá sair de uma floresta e se deparar com um deserto, como acontece em vários jogos de RPG. Existe uma transição de terreno para mostrar as mudanças que iremos encontrar mais a frente.

Junte a tudo isso, as belas imagens e partículas que vemos quando utilizamos alguma magia ou quando nos transformamos em Ifrit. É sério é um show de efeitos para todos os lados e isso mostra o quanto FF16 foi bem planejado e teve tempo para otimizar todo o jogo e não sair todo em frangalhos como o game anterior.

Clive em Devil May Cry já!

Brincadeiras à parte, é inegável que a Square-Enix quer cada vez mais se distanciar de batalhas por turnos em Final Fantasy e deixa-lo mais próximo de um game de ação, ou pelo menos, deixar a jogabilidade mais fluida para chamar a atenção de mais pessoas.

Combates por turnos, para um público mais novo é desinteressante, monótono e chato, essa é a realidade. E pensando nisso, o combate de FFXVI é sem sombras de dúvidas um dos mais dinâmicos e divertidos de toda à série até o momento.

Quando eu disse logo acima que Clive poderia estar em Devil May Cry não era uma brincadeira. Realmente a mecânica do game dá muito indícios de que se inspiraram no game frenético de ação da Capcom.

Pra começar, podemos fazer ataques físicos apertando o botão Quadrado. Isso gera uma sequência de ataques em combos. Com triângulo podemos usar magia (que daria de acordo com o Eikon que estamos usando). É possível alternar entre os botões para que Clive mescle ataques físicos e magia, gerando um combo muito bonito e que é bem efetivo.

O botão Bolinha (ou círculo, se preferir), usa uma ação especial do Eikon em uso. Exemplo: Com o Eikon Fênix, Clive pode se deslocar mais rápido até o seu alvo, uma espécie de “Dash”. Já com o Eikon Garuda em uso, Clive usa uma garra feita de vento e puxa o seu inimigo para perto dele e por ai vai.

Já o botão X serve para pular e ajuda muito na hora de fazer combos aéreos ou de fugir de algum ataque que percorra todo o chão.

Com o botão R1 Clive pode se esquivar para os lados, ou para frente/trás em movimentos muitos semelhantes aos de Noctis em Final Fantasy XV. Agora caso você aperte o botão R1 no exato momento que o inimigo lhe atacar, Clive fará uma “esquiva perfeita” e ficará momentaneamente invulnerável podemos não só fugir do ataque e não levar hit, mas também contra atacar seu inimigo. Esse sistema, nas mãos de uma pessoa bem treinada, poderá fazer com que Clive passe o jogo inteiro sem tomar um dano sequer! E você acha que isso é ruim? Com toda certeza que não! É maravilhoso e gratificante esquivar na hora exata e contra atacar o inimigo. Eu mesmo preferia esperar o ataque do inimigo, esquivar e contra atacar! É muito bom para testar os nossos reflexos (ou tempo de reação, como dizem hoje em dia).

Em sua jornada, Clive poderá adquirir o poder de vários Eikons, mas em batalha só podemos deixar 3 em uso. Basta apertar o botão L2 e Clive mudará o seu Eikon de forma dinâmica em batalha e isso abre uma janela de possibilidades de combos mesclando os três Eikons que estão em uso no momento.

Preciso também lembrar que os inimigos possuem uma barra de Stagger, ou barra de cansaço por assim dizer. Toda vez que batemos neles, essa barra vai esvaziando até ele ficar cansado e não poder atacar por um tempo. Nesse momento, todos os golpes que desferirmos nele, terá o dobro de dano ou até mais, isso se pegar em crítico. É nessas horas que a melhor coisa é usar todos os golpes especiais que temos de nossos Eikons e infringir a maior quantidade de danos possíveis no inimigo.

No mais, podemos explorar o mapa procurando por baús escondidos ou protegidos por algum monstro forte, podemos encontrar alguns itens ou dinheiro espalhados pelo mapa ou poderemos falar com o Moogle caçador, que fica em nosso esconderijo e olhar para o quadro de procurado.

Esse quadro é bem legal e vai liberando novos alvos conforme vamos avançando na história principal. No quadro temos um desenho do nosso alvo e o motivo dele ser caçado. Pode ser um monstro que esteja matando outros animais indefesos, ou um bandido de estrada que está matando desavisados viajantes e roubando seus pertences.

Muitos desses, já vem a indicação de mais ou menos aonde ele se encontra e com isso fica mais fácil ir até o local e caçá-lo. Mas alvos de nível elevado, por vezes não possuem descrição de onde eles estão ou até mesmo mostram algum esboço de imagem que ele possa se parecer. Fazendo com que tenhamos que explorar todo o jogo para encontra-los.

Parece chato de início, mas conforme vai completando o quadro, caçar esses alvos se torna algo muito divertido, pois testa nossas habilidades, além de render uma boa quantidade de XP e gold.

As melhores Side-Quest dos J-RPG’s

Veja só, meu primeiro game de RPG foi Grandia, na qual joguei em seu lançamento no Sega Saturn, usando um detonado em duas partes da lendária revista Gamers. Isso lá em 1997…

De lá pra cá, eu joguei os mais variados tipos de RPG que se possa ter noção e digo que muitos casos, as side-quests desses games serviam somente para encher linguiça, ou para inflar o tamanho do game, pra fazer o jogo render, sabe qual é ne?!

Pois bem, aqui em FF16 a coisa é diferente e as side-quests se assemelham à um game W-RPG do que um RPG japonês. Claro, vai ter uma ou outra missão meia boca, ou até bobinha, mas a vasta maioria são missões que ajudam a nos aprofundar na Lore do game e conhecer melhor os nossos amigos que estão ao nosso redor envolvidos em nossa causa.

Essas missões explicam melhor a origem de alguns personagens e sempre nos rendem, além de uma melhor compreensão sobre o nosso amigo na qual estamos fazendo a side-quest, mas também nos faz ganhar uma boa quantidade de XP e sempre saímos ganhando algo de bom.

Um exemplo legal que eu posso dar é sobre uma moça que precisava colher algumas sementes fora do esconderijo, mas tinha medo de ir pois existia muitos monstros que ela não poderia se defender. Ao aceitarmos a quest, vamos até o local na qual ela indica e colhemos as tais sementes. Ao voltar para ela, a moça informa que está tentando fazer com que as sementes germinem nos solos infestados com a praga, para que assim possam voltar à dar frutos e ajudar na alimentação das pessoas que hoje, passam muito fome.

Com o avançar da história, novas side-quests dela são liberadas e podemos ver as mudanças com o tempo. De inicio vemos um local cheio de terra e algumas frutas, mas próximo do final do game, podemos ver um enorme pomar em que várias plantas, frutas, verduras e legumes crescem saudáveis e fortes e enchem todo o local de um verde muito bonito.

Se o jogador se focar apenas na história principal, perderá toda essa evolução, que, não está na história principal, mas agrega muito para o contexto na qual o povo está passando naquele mundo. Um local cheio de guerras, fome, destruição e mortes, em um solo devastado pela praga que deixa toda terra infértil e morta.

Uma dica que eu possa dar é: Sempre faça as side-quests no momento que elas apareceram pra você. Complete-as e depois siga para a história principal. Mais pra frente surgiu mais side-quests? Então vá e faça-as e depois volte para a história. Jogando assim você perceberá que as quests evoluirá não só as coisas a sua volta, como também sua relação com certos personagens. É algo tipo as missões de fidelidade que ocorrem em Mass Effect e em Fallout 4.

As polêmicas envolvendo Final Fantasy XVI

E como não poderia deixar de ser, temos aqui algumas polêmicas envolvendo FF16, meio que está virando padrão hoje em dia um game ser envolto em polêmicas né? Quem diga Diablo 4, Baldurs Gate 3 e Starfiel.

Pra começar, teve um povo chiando por causa da dublagem do game. Como sabemos, a Square-Enix é uma empresa japonesa e com isso, acharam que a atuação de voz dos personagens seria em japonês e dublada em inglês. Mas aqui aconteceu o contrário: O jogo foi todo feito encima das vozes em inglês (vale ressaltar que as vozes são de atores e atrizes de voz ingleses e não americanos). Os motivos não sabemos ao certo, mas podemos especular não é mesmo?

Bem, primeiro porque a atuação de voz no Reino Unido é mais barato do que na América do Norte, isso envolve sindicatos e várias coisas que deixam o trabalho mais caro. Já o outro motivo seria a temática do game ser muito mais voltada para a Era Medieval na qual Inglaterra era um dos países mais influentes da europa.

Sendo isso ou não, teve gente que reclamou sobre essa escolha, pois o Lip Sync não ficava legal ao jogar com as vozes em japonês e por ai vai. A questão aqui é que não importa o áudio que você escolha, tanto as vozes em inglês, quanto as em japonês estão maravilhosas!

Já a outra polêmica foi envolvendo um beijo entre dois homens no game. Houveram reclamações de que na série FF nunca antes ouve algo assim e blá blá bla. Eu particularmente, não curto nenhum tipo de romance, beijos ou relações mais intimas, independente do gênero, em um game. Peço desculpas, mas eu sou bem ogro e não tô afim de ver romance nenhum. Mas presenciei o tal beijo no game e para mim não interferiu em nada. Muito pelo contrário.

Ao invés de lacrarem, militarem ou qualquer coisa do tipo, o tal beijo foi algo bonito e fez bastante sentido no contexto na qual a cena estava rolando. Não foi feita para chocar ou para incomodar, mas sim para mostrar amor e preocupação de duas pessoas que se gostam e temiam o que poderia vir se ambos não se vissem mais.

Então, quando você for jogar, tente entender o que está acontecendo na história e veja a situação desses personagens. Muitos só viram essa imagem e já saíram julgando sem ao menos terem ido atrás para ver o que acontecia no game para acontecer essa cena. Mas no geral, não é nada que vá comprometer o jogo, ou vá te fazer achar que é somente lacração. É uma cena e nada mais.

O ultimo ponto que eu gostaria de conversar com você é sobre o game ter muita história. Sim, teve gente, de site grande, com canal no Youtube, que reclamou que o game tem muita conversa e muita história… Dá para acreditar?

O grande problema dessas pessoas é que eles recebem um game poucos dias antes do lançamento e ai criaram uma review corrida, rushada e porca, e depois ficam falando de coisas que não são verdades. Qual é o game de RPG que não vai ter muita conversa? Qual é o game de RPG que não é demorado? Ou que tenha muita história? A pessoa que vá jogar um RPG e não sabe como ele é, me desculpe, não deve fazer review desse estilo de game. Isso é um desserviço.

É possível criticar Final Fantasy XVI por várias coisas. Tipo a jogabilidade que é muito frenética, ou que a esquiva pode deixar o Clive praticamente intangível. Os time Skips ou qualquer outra coisa. Mas reclamar que o jogo tem muita história mostra o quão despreparado a pessoa está para redigir uma review e influenciar pessoas com ela.

Final Fantasy XVI – Vale à Pena?

Eu sei bem que um game custar R$ 350,00 é uma facada no peito enorme, e não é passando pano não, mas o game vale a pena. Vale a pena para quem é fã da franquia, vale a pena para quem curte RPG no geral, e vale a pena quem quer um jogo longo, porém divertido e com uma história bem construída.

Personagens carismáticos, jogabilidade deliciosa, um mundo vasto e cheio de lugares para explorar, caçadas à alvos dos mais variados níveis, um bestiário completo e uma história com intrigas politicas e pitadas de religião fazem de Final Fantasy XVI um dos melhores games da franquia de todos os tempos.

Jogabilidade - 95%
Gráficos - 100%
Diversão - 95%
Som - 95%
Dificuldade - 80%
Fator Replay - 95%

93%

É o melhor Final Fantasy dos ultimso tempos! Ou até a chegada de Final Fantasy VII: Rebirth

User Rating: Be the first one !

Ricardo Dias

Apenas um gamer veterano que só quer saber de jogar qualquer game em qualquer console, pois vídeo game é tudo de bom!

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