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Assassin’s Creed Valhalla | REVIEW

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Se você tiver pelo menos uns 25 anos de idade, irá se lembrar de um jogo chamado Lost Vikings, um game que contava com três Vikings que precisavam cooperarem para passar pelas fases. Os aspectos desses vikings eram de homem barbudos, carregando enormes machados, invocados e feios. Pois bem, por muito tempo esse estereótipo era muito comum, mostrando o povo escandinavo como bárbaros, violentos e burros. Mas meu querido, pode pegar esse estereótipo e jogá-lo pela janela pois Assassin’s Creed Valhalla chegou para mostrar como realmente eram os vikings.  

  •     Desenvolvedora: Ubisoft Montreal 
  •     Publicadora: Ubisoft 
  •     Lançamento: 10 de novembro 2020 
  •     Gênero: Ação 
  •     Número de jogadores: 1 jogador 
  •     Disponível para: PS5, Xbox Series, PS4, Xbox One, PC, Stadia 

Assassin’s Creed Valhalla pega tudo aquilo que já vimos sobre vikings nos anos 1980 e 1990 e joga tudo pelos ares. Irei falar aqui neste review o quanto os vikings eram pessoas inteligentes, amáveis e extremante unidas com o seu povo. 

                                                            Um começo difícil 

Estamos no século IX, mais precisamente na Noruega, em um tempo na qual existia muita briga por poder, excursões, pilhagens e claro, muita festa!  

A pequena criança entra num recinto tomado de muitas pessoas, alegres, bêbadas, famintas, dançantes e também os brigões. Não se deixe enganar caro amigo, por mais estranho que isso possa ser, é assim que os vikings se interagem. 

Mas essa festa toda tem um motivo: a união de dois clãs. Clãs fortes, com bravos guerreiros, exímios navegadores e grandes ferreiros que precisam unir forças contra um clã que a muito devasta comunidades e assolam o medo nos povos. 

Em meio as festividades, um clamor arde fora do recinto, um clamor que vai aumentado conforme as pessoas começam a perceber que, não se trata de alguma briga entre bêbados, algo muito corriqueiro entre eles. Não meu amigo, a situação é pior pois o tal clã que assola as comunidades ouvi rumores do encontro dos líderes dos clãs rivais e resolveu atacar no momento que eles estivessem mais vulneráveis. 

 Briga, confusão, sangue e pessoas mortas enchem o ar gélido do local. A pequena criança acaba presenciando as mortes de seu pai e sua mãe, e com a ajuda de seu amigo Sigurd a criança tenta fugir desse horrendo massacre. Sem perceberem, um adepto do clã rival intercepta a fuga dos dois e a criança acaba caindo em um lago congelado. Ali, um lobo cinzento, faminto, tenta acabar com o pouco de vida que a criança ainda tinha, mordendo vorazmente seu pescoço. Mas então, uma ave aparece e espanta o tal lobo e salvando a vida da criança.  Essa criança, cresceu e com ela, uma enorme raiva e sede de vingança povoa em seu íntimo, esperando apenas uma boa oportunidade para vingar o nome de sua mãe e pai. 

Esse meu amigo, é o passado de Eivor em que uns falam que ele cresceu e se tornou um grande guerreiro, enquanto outros bardos, ou se preferir, Aedos na Europa antiga, cantam histórias de uma mulher forte e bastante diplomática que liderou o seu povo para além do horizonte. Mas independentemente de ser um guerreiro ou uma diplomata, é você que guiará Eivor em sua jornada de descobrimento, vingança e acessão. 

                                                     Melhorando o que já era bom 

Como você pode perceber, Eivor pode ser tanto um homem como uma mulher, quem escolhe é você jogador. Caso não queira escolher, pode deixar com que o próprio game escolha por você. Esse esquema foi visto em Odissey, mas com novidade, podemos a qualquer momento alternar entre Eivor homem ou Eivor mulher. Pode soar um pouco estranho eu sei, mas por se tratar de um conto, não temos como ter certeza se Eivor era homem ou mulher, apenas que seus feitos foram maiores do que o seu gênero. 

Por se tratar de um game de origens, Valhalla não traz os assassinos e os templários, mas sim, seus nomes antigos que eram os “ocultos” e a ordem dos anciões. 

A temática viking anda muito em voga e a Ubisoft foi extremamente feliz em trazer esses povos para os dias atuais. 

Deferente do que estamos acostumados à ver, Valhalla traz vikings inteligentes, astutos, guerreiros, amorosos e acima de tudo, unidos. 

Eivor precisa levar o seu povo para a Inglaterra e para isso, precisa formar alianças com outros povos, fazer favores para inimigos e fazer o seu assentamento prosperar. 

Conforme visto em Origins e Odissey, temos que conversar com muitas pessoas, e podemos dar respostas para essas pessoas. Essas respostas podem nos dar valiosos aliados, como também, perigosos traidores. Novamente, tudo em prol do nosso povo. As relações que Eivor pode ter, são mais profundas do que nos games anteriores, tendo personagens que se lembram que já se envolveram com o protagonista. Ainda não é tão complexo como em Mass Effect, mas bem melhor do que em Odissey. 

                                                      Ampla exploração 

O mapa é totalmente aberto e podemos explorá-lo da forma que quisermos, ou até as nossas habilidades permitirem. O que quero dizer com isso é que, certos pontos, precisamos de certas habilidades para conseguir alcançar. Pelo mapa, podemos procurar por recursos para melhoras nossas armas e melhorar o assentamento, a busca pelos artefatos nos fazem destruir tais símbolos e desbloquear tatuagens entre outros. 

Agora temos uma árvore de skills em que podemos melhorá-la e isso nos permitirá ganhar certas habilidades como rolar após uma queda, melhorar dano de veneno entre outros.  Agora além de melhorar as habilidades, podemos melhorar as nossas armas e armaduras. Podemos equipar espada curta, espada longa, machados, uma espada em cada mão, espada e escudo… só não dá para mudar o arco que carregamos, para ataques à distância. Mas fique esperto, para conseguir deixar sua arma e armadura fortes e o seu assentamento bem evoluído, você precisa buscar recursos pelo mapa. 

O mais bonito da série 

Sem sombra de dúvidas Assassin’s Creed Valhalla é o game da série mais bonito. No PS5, Xbox X e PC tudo roda em 60fps em 4K sem nenhuma perda. Os frames não caem em momento algum e a imagem é lindíssima! Ver os flocos de neve caindo e repousando-se nas roupas peludas e pesadas de Eivor é lindo de se ver. O vento balançando as roupas, as folhas, as ondas das águas. São realmente muito bons. Até mesmo no PS4 e Xbox One o game surpreende e se mostra muito mais bonito, no já bonito, Assassin’s Creed Odissey. 

Mas devo dizer que não é perfeito e Valhalla tem sim seus problemas. Para começar, existe o delay de renderização, ou seja, você pode ver um objeto como uma pedra totalmente “crua’ para só depois a mesma pedra ganhar renderização e ficar mais “bonita” e parecida com uma pedra de verdade. Também existe o problema da sincronia entre a boca dos personagens e a dublagem. Não acontece toda hora, mas por vezes a voz aparece somente depois que a conversa já começou. Também temos o clássico caso, que persiste já desde o Assassin’s Creed: Black Flag, dos personagens bilíngues. Um cara vem e fala com você em português BR e depois da cena ele grita com alguém em inglês! É muito engraçado. 

                                                 Cantando com os amigos! 

Valhalla traz músicas excelentes, todas muito bem compostas por Jesper Kyd,Sarah Schachner e Einar Selvik. Um dos pontos mais legais é pegar uma Nau e enquanto navega, cantarolar canções típicas escandinavas com seus companheiros de barco. Canções essas que falam de viagens, de lugares e de batalhas. Algo fenomenal! 

                                  Assassin’s Creed Valhalla –  Vale a pena? 

Com toda a certeza vale e muito a pena. Tudo de bom que a Ubisoft fez nos dois últimos jogos está em Valhalla melhorado, e as coisas que não ficaram legais, ou foram retiradas ou foram melhoradas. Gameplay suave, gostoso e rápido. Exploração muito mais divertida e compensadora do que em Odissey, fazendo o jogador querer vasculhar cada canto para conseguir os artefatos, mistérios e afins que estão espalhados e escondidos pelo mapa. 

Possibilidade de melhoras os equipamentos, deixando-os mais forte e aptos para os desafios mais ferrenhos, além de melhorar os assentamentos que são cruciais para o desenrolar da história. Possibilidade de poder ir às incursões em na surdina ou descendo a porrada em todo mundo. Conversar com pessoas, conseguir aliados ou desmascarar traidores por meio das conversas e diálogos. 

Escutar as belas músicas, as canções dos guerreiros enquanto desfruta de um enredo envolvente e cheio de reviravoltas. 

Assassin’s Creed Valhalla tem sim seus problemas, ainda mais no PS4 e Xbox One, mas ele é o melhor dos três games lançados nesse novo esquema de jogabilidade que a Ubisoft está trazendo e no PS5 e Xbox X ele se torna um

Jogabilidade - 8.5
Gráficos - 8
Diversão - 8.5
Som - 7.5
Dificuldade - 6.5
Fator Replay - 7

7.7

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Ricardo Dias

Apenas um gamer veterano que só quer saber de jogar qualquer game em qualquer console, pois vídeo game é tudo de bom!

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