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REVIEW | Tunche – Um lindo e caloroso beat-em-up

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Tunche: Vamos adentrar a floresta amazônica, nos encantar com personagens carismáticos, conhecer um pouco do folclore peruano e enfrentar o espirito maligno que se apoderou do rio amazonas, venha comigo conhecer Tunche!

  • Jogo: Tunche
  • Desenvolvedora: LEAP Game Studios
  • Publisher: HypeTrain Digital
  • Lançamento: 02/11/2021
  • Número de Jogadores: Single Player e até 4 jogadores em Co-op local
  • Gênero: Beat-em-up
  • Plataformas: PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One, Microsoft Windows, Linux, Mac OS

Uma aventura por uma floresta pertinho de nós

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Tunche se passa na floresta amazônica, onde cinco jovens estão em busca de um espirito maligno chamado Tunche, que se apossou do rio amazonas, durante essa aventura, vamos descobrindo, por meio de fragmentos, a historia e o motivo de cada um desses personagens estarem atrás da criatura.
Na nossa jornada até o rio amazonas, passaremos por quatro regiões, infestadas por criaturas malvadas e chefões, que são majestosamente bem detalhados com uma arte linda feita a mão, oque deixa o jogo com um estilo único, gostoso e suave de se ver, você consegue perceber o carinho pelo qual o jogo foi feito.

Nossos cinco heróis, uma delas parece até uma intrusa ai!

Rumi, Pancho, Qaru, Nayra e nossa convidada especial, Hat Girl, são os cinco herois da nossa aventura, cada um com habilidades e historia diferentes, vão encantar vocês com sua arte e seu carisma, enquanto que pelo caminho, conheceremos outros personagens, que nos ajudaram e ensinaram sobre o jogo, nos preparando e fortalecendo para enfrentar o mal e salvar a floresta.

Um beat-em-up com uma pitada de rogue-like

Em Tunche, nós iremos perder, não muitas vezes como outros jogos do gênero roguelike que vemos por ai, mas o suficiente para aprendermos e melhorarmos nossas habilidades, já que o jogo é muito generoso com oque você mantem após cada morte, e não pede muito esforço para que você evolua e progrida.

Como Tunche é um beat-em-up, espere cenários pequenos mas repletos de inimigos, onde seu objetivo será sempre bater até que não sobre nenhuma alma na tela a não ser a sua, esse processo é bem divertido, já que o jogo conta com um simples mas intuitivo sistema de combos, habilidades especiais e distinção no combate para cada personagem.

Durante a aventura, vamos acumulando essências e moedas, para melhorar nossas habilidades e comprar itens e alguns bônus durante nossas jornadas pelas quatro regiões maculadas por Tunche, como o jogo é um roguelike, muito do que conseguimos durante a sessão é temporário, mas sempre que morremos ou voltamos ao acampamento, podemos comprar bônus e melhorias permanentes, as quais nos ajudarão a atingir nossos objetivos.

As arenas também nunca serão as mesmas nas sessões, com algumas escolhas pelo caminho, sempre espere por surpresas e recompensas aleatórias na jornada como todo bom roguelike, isso garante ao jogo um certo fator de re-jogabilidade.

Mas mesmo com um sistema de combo e de habilidades, o jogo se torna um tanto repetitivo, já que por se tratar de um beat-em-up, nos limitamos a pequenas arenas como já dito, com inimigos que variam de forma, mas não muito de táticas, também vale ressaltar que o jogo é curto, mesmo com um pouco de dificuldade apresentada no começo do jogo, você facilmente encerrará sua primeira aventura em 5 ou 6 horas, isso porém com um personagem, se quiser descobri a historia por trás de cada um, você precisara finalizar o jogo diversas vezes, mesmo não tendo muitos outros incentivos para isso.

Um pouco da arvore de habilidades, ainda bem no começo do jogo.

Uma arte maravilhosa, assim como sua trilha sonora

Em Tunche, temos uma trilha sonora que não se deixa cair no monótono, com musicas que representam bem o tema do jogo e cada região que você acessa, o som do combate, das habilidades e dos inimigos também não deixam nada a desejar, sendo um ponto positivo fortíssimo do jogo.

Sua arte é algo de se cair o queixo, o jogo é lindo, cada animação, cada personagem, você vê claramente que foi colocado muito amor ali, jogos assim me deixam com o coração quente, porque no atual estado que se encontra a indústria de games, ver carinho e dedicação em um projeto assim é de se admirar.

O jogo possui quatro áreas, todas com seus monstros e chefão inspirados pelo folclore Peruano, duas delas porém são bem semelhantes, mas as outras duas se diferem bastante, trazendo um gostoso ar fresco na sua aventura.

As cores são fortes e deixam o jogo com um aspecto vivo, junto com sua trilha e enredo, o jogo poderia facilmente ser uma animação cinematográfica.

Chefões feitos a mão, assim como o resto do jogo!

Em resumo

Tunche é um jogo que vale a pena jogar, nem se for uma única vez com apenas um personagem, ele te dará uma experiência gostosa e que ficara com você por um bom tempo, sua arte e trilha sonora compensa pela jogabilidade um tanto repetitiva, fora que incentivar e apoiar um estúdio que claramente se dedicou ao projeto é sempre algo bom de se fazer.

Essa analise foi feita no PC, que conta com alguns pequenos problemas técnicos como falta de mapeamento dos controles por exemplo, mas no geral, o jogo roda bem até em maquinas bem humildes.

Então meus amigos, juntem-se a esses cinco herois, adentre uma floresta amazônica cheia de perigos e derrote o espirito maligno chamado Tunche!

Tunche foi avaliado através de uma cópia gentilmente cedida pela empresa de JESUS FABRE – MARKETING E COMUNICAÇÃO DE VIDEOGAME. Agradecemos a cordialidade

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