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Resident Evil 4 Remake | REVIEW

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Uma carta de amor aos fãs, essa é a melhor definição que eu consegui encontrar enquanto jogava Resident Evil 4 Remake.

Com toda a certeza a Capcom soube manter o seu foco criativo sem que descaracterizasse a obra original de 2005. Pra você pode parecer estranho que logo no inicio dessa review eu já venha dizendo algo assim, mas é a pura verdade e claro, eu vou mostrar logo abaixo do porque eu achar que Resident Evil 4 Remake é a melhor remake já criado até o momento.

  • Jogo: Resident Evil 4 Remake
  • Desenvolvedora: Capcom
  • Publicadora: Capcom
  • Lançamento: 24 de março de 2023
  • Número de Jogadores: 1
  • Gênero: Ação / aventura / Survival Horror
  • Plataformas: Playstation 5, Playstation 4, Xbox Series e PC
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Precisa falar do enredo?

Bom, eu até pensei se seria necessário falar do enredo do game aqui nessa review, mas mesmo que o game tenha quase 20 anos de existência, vai que ainda tem alguém que não sabe o que é que rola na trama de Resident Evil 4 né!? Mas existem pequenas coisas no enredo que eu preciso pontuar, coisas diferentes da versão original de 2005.

Pois bem a trama se inicia com Leon .S. Kennedy sendo enviado em uma missão de localizar e resgatar a filha do atual presidente dos Estados Unidos! Para isso ele terá apenas a ajuda da “navegadora” Ingrid Hunnigan que irá auxilia-lo com informações do local aonde Leon está e também dos populares que ali vivem.

Em pouco tempo, Leon descobre que as pessoas que ali vivem não são os mais amigáveis que existe, ainda mais depois de ver um dos policiais que o conduziu até perto da vila estar empalado em uma pira em chamas no meio da vila! Com toda a certeza, o senhor Leon terá muito trabalho pela frente!

Vamos falar de algumas diferenças entre o original e o remake

É muito legal de se ver o cuidado que a Capcom teve em criar esse remake de Resident Evil 4 em relação ao desastroso remake de Resident Evil 3. Pra começar, RE4 original é um produto de sua época e com isso ele tende a retratar as coisas que estavam mais é “voga” no mundo e até a forma como o jogo tenta expressar para o jogador alguns acontecimentos é dado de forma um tanto quanto descuidada.

No RE4 original é falado que Leon foi enviado pelo próprio presidente americano para resgatar sua filha porque o Leon era seu amigo próximo e ele detinha uma grande confiança nele. Aqui no RE4 remake isso é levemente alterado. Sim, Leon ainda é amigo do presidente e guarda-costas do mesmo, mas além disso, ele passou por um árduo treinamento de combate e resistência , além de participar de algumas missões que poderiam ser dadas como “missões sem volta pra casa”. Além do mais, seria um escândalo  informar ao mundo que a filha do presidente dos Estados Unidos teria sido sequestrada saindo do colégio. Mostraria ao mundo o quão fraco e desorganizado seria o serviço secreto, o mesmo que faz toda a escolta e planejamento de segurança do presidente e de sua família.

Por isso mesmo o presidente, que confia sua vida à Leon, o envia nessa missão “Top Secret” sozinho e com o apoio remoto de Hunngan. Para quem está acostumado à ler os livros de Tom Clancy, especialmente os que envolvem o senhor Jack Ryan como protagonista saberá bem do que estou dizendo quando falo sobre segurança do presidente e sua família. Isso mostra que a Capcom colocou os pés no chão e resolveu criar algo muito mais coeso com a realidade do que apenas falar que o presidente enviou o Leon nessa missão porque confia nele. Claro que não! Vai além disso, vai a confiança no rapaz, além das habilidades dele e também por ser uma missão secreta que não pode escapar aos ouvidos do público.

Outro ponto interessante que eu gostaria de abordar aqui é a forma como Leon se refere a  Ashley com a  Hunnigan. No RE4 original eles falam o nome da menina o tempo todo. Mas aqui no RE4 remake eles utilizam codinomes para citar a garota. Ao invés de Ashley, eles a chamam de “bebé águia”, além de sempre que o Leon entra em chamada com a Hunnigan ele fala “poleiro”, ou seja, ele está contatando-a da base de informações na qual ela se encontra. Pode parecer um detalhe bobo eu sei, mas isso é muito interessante de se ver pois mostra o cuidado que a Capcom teve em recriar esses diálogos como se fossem realmente conversas entre duas pessoas que estão em uma missão e que, caso a transmissão fosse interceptada por alguém, esse alguém teria dificuldade em descobrir de quem falavam ou de onde falavam.

Você que está lendo essa review se lembra que mais acima eu disse que RE4 original era um produto de sua época? Pois bem, existem coisas no original que não cairiam muito bem hoje em dia. Deixo bem claro aqui que não faço parte desse povo que gosta de fazer “cancelamentos” ou “empoderamentos”, acho tudo isso uma bobagem, mas devo dizer que existem coisas que não caem muito bem nos tempos atuais ou mesmo que não envelheceram muito bem.

 O Leon original era meio “pistoleiro” com a mulherada no game. Ele mandava cantadas fajutas pra cima da Hunnigan, mandava cantadas de bar pra cima da Ada e até a coitada da Ashey recebeu uma ou outra cantada se noção. Na época em que eu joguei RE4 original no meu PS2 (original só o modo de dizer pois o game era, digamos… alternativo…), eu achava as contadas dele o maior barato, dava muito risada com as coisas que ele dizia e achava legal como a Hunnigan claramente ficava sem jeito com as coisas que ele dizia. Mas hoje em dia eu vejo essas cenas ou comentários o quanto envelheceram mal, o quanto soa bobo e cafona. É a maior vergonha alheia que se pode presenciar. É engraçado, mas não mais do que isso.

Já no RE4 remake a Capcom conseguiu deixar o Leon charmoso e sarcástico ao mesmo tempo. Ele passa a impressão de ser mais focado na missão do que a sua versão de 2005, além  de sempre fazer uma piadinha no momento certo sem deixar que seja algo bobo ou sem noção. Existe uma passagem no game na qual à Ashley (ou se preferir, a bebé águia)  diz para o Leon o seguinte: “…. nossa eu estou me saindo bem em abrir portas! Quando voltarmos, eu poderia começar um treinamento e poderia ser a sua parceira nas missões!”

O Leon então responde: “… olha só você! Está se saindo muito bem! Se continuar assim eu vou perder o meu emprego ….”

Novamente, isso pode não parecer nada à primeira vista, mas esse comentário dele pode ser interpretado de várias formas. 1) Ele pode ter sido sarcástico com a menina por ela apenas conseguir abrir algumas portas pelo caminho. 2) Ele pode ter enaltecido o comentário dela apenas para deixa-la contente ou… 3) Ele realmente achou que ela está se saindo bem e por isso disse que poderia perder o emprego dele! Quem vai interpretar essa fala somos nós que estamos jogando e isso é o que deixa o jogo mais legal e coeso para os dias de hoje. A forma como ele fala com a Ashley e Hunnigan é sempre desse jeito, educado, com uma pitada de sarcasmo e um pouco de charme, mas nada muito invasivo ou direto demais.

Depois de ter um feedback nada animador vindo dos jogadores após colocarem as mãos no RE3 remake, a Capcom ponderou muitas coisas que poderiam ou não entrar no remake e o que seria interessante ou não para o jogador e o resultado final é que temos um game em que algumas coisas foram adaptadas para esse remake, outras remanejadas e em alguns casos foram completamente removidas da versão final! Algumas cenas absurdas em Quick Time Events como bolas de pedras enormes rolando pra cima de Leon, ou (SPOILER) o corredor cheio de lasers do original foram completamente removidos do remake e, sendo bem sincero ficaram bem melhores assim. Lá em 2005 as cenas em quick time events eram o maior barato nos vídeo games. Fazer essas combinações de botões que se iniciaram lá em Shenmue (2000-Dreamcast) e se popularizaram com God of War (2005-Playstation 2), ou os movimentos acrobáticos de Leon mesclados com efeitos em “Bullet Time” inspirados por “The Matrix” não são mais populares hoje em dia e manter essas cenas no remake não iria acrescentar em nada, apena deixar como um produto ultrapassado, mesmo sendo um jogo novo. É sempre uma decisão difícil de se tomar, levando em conta as pessoas que jogaram na época que sentiriam falta desses detalhes, mas para manter algo mais coeso e dentro da “realidade” na qual a Capcom busca em seus jogos, devo dizer que essas ausências deixaram o produto final muito melhor.

A franquia Resident Evil havia se tornado uma série de jogos muito “galhofa” depois de alguns acontecimentos que ocorreram em Resident Evil Code: Veronica, na qual as influências de Matrix estavam gritando para todos os lados. O que dizer dos movimentos de Wesker em andar pela parede, ou ter super força? Ou mesmo Leon esquivando de lasers em um corredor estreito? Ah não podemos nos esquecer do Wesker “Neo” em Resident Evil 5 em que ele esquivava de balas e se movimentava com sombras ao seu redor! Ou os infames socos que o senhor Chris Redfield desferiu em umas ENORMES BOLAS DE PEDRAS DE VÁRIAS TONELADAS em meio à um vulcão!

Tendo isso em mente, por mais que seja absurda e ideia de se enfrentar um peixe mutante gigante em um lago, a forma como ele foi criado e, a forma como o jogo conduz a história deixa as coisas mais reais do que as galhofadas que a série vinha tendo.

Finalmente vamos falar dos gráficos!

Depois desse grande monólogo que eu fiz logo acima partiremos finalmente para falar dos gráficos do game e ver se ele realmente é tudo isso quanto o povo anda falando.

Não é novidade alguma saber que o game foi criado na RE Engine, motor gráfico criado para Resident Evil  7 e que se tornou o principal motor da Capcom sendo utilizado em Monster Hunter Rise, RE2 e RE3 Remake e futuramente Street Fighter 6 e que a Capcom anda numa fase de querer deixar seus jogos e personagens o mais próximo possível de pessoas reais. Dito isso, RE4 remake consegue alcançar esse objetivo com maestria. Todos os personagens do jogo que sejam humanos, não importando se são os principais como Leon, Sadler, Ashley e afins, mas também personagens secundários como os ganados se parecem em muito com pessoas de verdade. Ok, esses últimos acabam se repetindo várias vezes quando vem em bandos, mas seus rostos se parecem com de uma pessoa e não somente um modelo gráfico tridimensional.

O RE Engine se mostra ainda mais capaz ao retratar os mais diversos ambientes na qual iremos passar em nossa busca pela Bebê  Águia. Começando pela vila dos ganados que realmente passa a sensação de ser uma pequena vila no interior de algum país europeu. As casas, mobília, fazendas, pontes, árvores, tuneis… são todos muito bem recriados e muito bonitos de se ver. Eu me peguei várias vezes parando no que eu estava fazendo para somente ficar olhando cada canto de onde eu estava. Vale lembrar também o layout das fases que se conectam umas nas outras. Sabe o primeiro Dark Souls? Então, ele é ovacionado até os dias de hoje por ser o único game da série “Souls” que consegue conectar cada canto das fases umas nas outras. Também é possível ver do alto de algum lugar outros pontos do jogo na qual podemos ir. Aqui em RE4 remake isso também é possível de se ver. Existem pontos altos na qual estamos que nos dá a possibilidade de ver lá embaixo uma ponte, uma vila ou um lago que em algum momento iremos passar por lá.

Não posso me esquecer de falar dos castelos de RE4 remake. Esses exalam belezas em suas arquiteturas, quadros, vasos e armaduras que estão espalhadas dentro de grandes salas. Efeito de fogo e água são muito bonitos e bem realistas. Falando nisso, vi um pessoal reclamando do efeito de chuva no game e para ser sincero não presenciei nada de anormal na chuva, para mim estava até que muito bonita e bem feita. Acho que era mais chatice do povo do que realmente um problema. No geral posso dizer que esse remake trouxe gráficos muito bonitos e faz jus aos atuais consoles. Só não posso dizer algo sobre a versão de PS4 e Xbox Series S pois a versão na qual joguei era a de PS5, mas mais para o final da review abordarei mais sobre os problemas de RE4 R.

Jogabilidade atualizada e divertida

Sejamos sinceros meus amigos, a jogabilidade de RE4 original não é a das melhores né? Ter que ficar parado enquanto se mira e atira não dá muito certo hoje em dia e pensando nisso a Capcom resolveu continuar com os mesmos esquemas de jogabilidade vistas em RE2 remake. Andar e atirar é algo normal (ainda bem), mas mais do que isso, praticamente tudo o que Leon podia fazer no game original ele pode fazer aqui. Subir escadas, Pular certos obstáculos e até se esquivar de certos golpes. Esse último geralmente é mais utilizado em batalhas contra os chefes do jogo, em que eles disferem certos ataques e no momento certo aparecerá na tela o ícone de ação para que Leon possa fazer uma esquiva/salto mortal. É muito importante prestar atenção nesses momentos pois assim fazendo o movimento correto, evita-se de que Leon receba algum dano e diminua sua barra de vida.

Por falar em barra de vida, em RE4 remake se mantém o ícone circular que representa o HP de Leon e assim como no original ela vem com um certo limite que pode ser recuperado. Encontrando ervas amarelas pelo caminho, podemos combina-las com ervas verdes que além de recuperar parte do HP dele, ainda aumentam um pouco o limite total de vida. Outro ponto importante para citar aqui é que não temos mais um medidor de HP compartilhado entre Leon e Ashely. No original, sempre que estamos acompanhados daquela menina irritante, o medidor de HP muda e acaba sendo vinculado para ambos os personagens, ou seja, se  o medidor ficar no vermelho e a garota tomar uma sova na cara, ela morre e é Game Over! Já aqui ela possui uma barra de “medo” talvez? Em que  sempre que alguém bate nela, ela fica caída e uma pequena barra começa à esvaziar. Se ficar totalmente vazia, a garota morre. Nesse momento, é necessário chegar perto dela e pressionar o botão analógico perto dela para que a moça possa se levantar. Essa mesma barra serve para mostrar quando a menina está sendo carregada por um ganado. Mas se a barra chegar no seu limite, é mostrada uma cena na qual o ganado leva a garota por uma porta na parede e some com ela na escuridão, aparecendo na hora o Game Over!

As melhores vozes que você poderá ouvir!

Aqui está uma das partes que eu mais gostei de todo o game, a dublagem brasileira. Eu fiquei muito feliz em ver (ou melhor, ouvir) as vozes do Leon, Ada, Ashley, Luis e todo o resto. As vozes combinam por demais com cada personagem e soa também aos nossos ouvidos que até dá a impressão de que esses personagens sempre tiveram essas vozes. Para explicar melhor, é algo parecido com The Last of Us na qual boa parte dos jogadores brasileiros preferem ouvir a voz do Joel e da Elie em PT-BR do que a versão original em inglês.

O único problema dessa parte é que, algumas vezes as vozes ficam muito baixas se comparadas aos sons ambientes e isso complica um pouo na hora de entender o que estão falando, mas são raras as partes que isso ocorre.

Já os sons e falas dos inimigos é um show à parte! As antigas falas foram refeitas e voltam com tudo como: Voy fazer picadinho! Ou Hijo de P* , e o clássico: De tras de ti Imbecil!!

Os religiosos aos encinamentos de Sadler ficam o tempo todo murmurando palavras, rezando e gritando quando alguns deles se transformam em monstros! É muito bom essa parte sonora do game e eu aconselho fortemente à jogar com fones de ouvido.

No mais, as interações entre Leon e Ashley ficaram bem mais reduzidas do que no game anterior. Existem poucos lugares na qual se pode pedir para a menina se esconder, geralmente podemos pedir para ela se afastar um pouco da gente, para que possamos ter mais espaço para meter bala na cara dos inimigos, ou pedir para ficar mais próxima da gente. Isso serve para podermos passar por certos lugares em modo Stealth. Ah! Estava quase me esquecendo, agora podemos andar agachado  e pegar os inimigos de surpresa por trás (!). Essa é a melhor forma de se evitar confronto com muito inimigos juntos. Dá para matar vários assim, na surdina, mas existe um porém: A faca de Leon possui durabilidade e é necessário sempre que possível fazer upgrades nela para melhorar sua durabilidade e eficiência.

Não vá morrer por ai… Estranho!

O personagem mais icônico e importante da versão original não poderia ficar de fora desse remake não é mesmo? Sim o mercante está de volta e posso dizer que até mais misterioso do que no game original Aqui ele continua aparecendo nos lugares mais absurdos que se possa imaginar, é dentro de cavernas, em alguma sala dentro do castelo, do lado de uma casa, dentro de uma cela de tortura… o cara é o bichão mesmo e sempre está por perto para vender alguma arma nova, colete a prova de balas, melhorias para as armas ou para a nossa maleta. O legal desse remake é que além de tudo isso ele também nos oferece pequenas missões que podemos realizar nas a proximidades da “lojinha” dele. Podemos pegar side-quests de atirar em certos pratos azuis espalhados pelo cenário, pegar certos peixes, matar certa quantidade de ratos e por ai vai. Realizando essas tarefas, podemos acumular créditos com ele para trocar por algo interessante, como uma nova cor para a maleta, mira ótica para certas armas, Spray de cura e por ai vai. E não só isso, ainda podemos participar de mini games de tiro ao alvo como existia no original. Quanto melhor for nossa performance nesse mini game, mas brindes iremos ganhar.

Problemas em algumas versões

Foi visto recentemente que as versões de PS4 e Xbox Series S estariam apresentando alguns problemas de performance. No PS4 foram detectados alguns bugs gráficos como objetos “flicando” na tela (objetos que ficam presos pela metade na parede ou no chão), ou mesmo slowdowns em ambientes abertos, como perto do lago na qual fica caindo uma chuva torrencial.

Já no Xbox Series S o problema está no delay de algumas texturas do cenário como paredes, chãos e até alguns objetos do cenário. Esse problema devo ressaltar acontece muito em Monster Hunter Rise, em que os objetos aparecem em baixa resolução e depois de um tempo um filtro deixa o objeto mais “bonito”.

Particularmente eu não presenciei esses acontecimento na verão de PS5, mas devo dizer que tive um bug bem estranho quando estava enfrentando o Krauser. É um determinado momento da luta, fiquei em um local aonde as portas haviam sido trancadas e eu só tinha que atirar e dar facadas no Krauser. Em um momento, ele soltou uma bomba de atordoamento (e diferente do que o Davy Jones Disse, sim, Flash Bombs e bombas de atordoamento são as mesmas coisas…), O mané do Krauser sumiu e eu não tinha para aonde ir. Fiquei mais de 1 hora rodando a sala para ver se não tinha uma escada, porta ou local para subir/descer e dar tela de novo. Só quando eu já estava bem P* da vida, resolvi apelar e dar uma olhada no Youtube e descobrir que  depois da Flash Bomb, o Krauser sai fora e o jogo continua. Tive de fechar o game e abrir novamente, dar load e fazer tudo de novo para enfim, o jogo dar continuidade.

Eu só tive esse problema, mais perto do final do game, mas tirando a versão do PS5 e Xbox Series X, as outras estão recebendo algumas criticas por causas desses bugs.

O que o futuro nos aguarda?

Bem, é interessante ver que a Capcom esteja levando mais a sério a franquia Resident Evil. Após os esculachos que tivemos como o RE5 e RE6, a Capcom pelo visto resolveu mudar as coisas na série e trazer um pouco mais de coerência nas histórias. Um dos maiores erros que a empresa cometeu foi ter matado Wesker no final de RE5, ainda levando em conta que ele era o vilão carismático e ainda tinha muito à oferecer para em jogos futuros.

Com toda certeza o próximo game da franquia será RE9, mas esperem por um remake de RE5 vindo ai até 2026, talvez mais coerente, sem as bizarrices de socar uma pedra gigante ou lutar dentro de um vulcão e até quem sabe, o destino diferente do que ele teve no game original.

Resident Evil 4 Remake – Vale a Pena?

Sem sombras de dúvidas esse é um dos melhores remakes na qual já pude colocar as mãos. Enredo adaptado para os dias atuais, jogabilidade mais precisa e dinâmica, gráficos extremamente bonitos e detalhados e um game bem longo se comparado ao remake do RE3.

É difícil recomendar um game que custa mais de R$ 300,00, ainda mais para os padrões de hoje em dia, em um pais quebrado como o nosso, mas devo dizer que, sim, o game vale a pena ser jogado. RE4R é um game que precisa ser apreciado pelo maior público possível. Desde aquele que jogou sua versão original lã no GameCube, passando pela versão do PS2 e as versões em HD do PS3 e X360, até os mais jovens que irão jogar a aventura de Leon pela primeira vez.

Por mais que seja um Remake, o game tem vários elementos novos que dá um frescor em tudo e nos instiga à querer jogar e jogar só pra saber o que/quanto foi mudado entre essa e a versão original. E posso dizer com tranquilidade: Muita coisa mudou e graças à esse game, muita coisa ainda vai mudar na franquia. Escreva o que eu digo!

Gráficos
Jogabilidade
Diversão
Som
Dificuldade
Fator Replay

Resident Evil 4 Remake é com toda a certeza o melhor remake já criado! Respeitando o game original e acrescentando novos elementos para elevar ainda mais a qualidade final do produto! Ponto para a Capcom!

User Rating: Be the first one !

Ricardo Dias

Apenas um gamer veterano que só quer saber de jogar qualquer game em qualquer console, pois vídeo game é tudo de bom!

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