Há alguns dias postamos o review de Turok: Dinosaur Hunter, que foi lançado para PlayStation 4, Pro e PlayStation 5 via retro compatibilidade. Agora trazemos Turok 2: The Seeds of Evil, confira abaixo e conheça um pouco melhor o jogo.
- Jogo: Turok 2: Seeds of Evil
- Desenvolvedora: Night Dive
- Publisher: Acclaim
- Lançamento: 25 / 02 / 2021
- Numero de Jogadores: Single Player
- Gênero: Shooter / Action
- Plataformas: PlayStation 4 / Pro, PlayStation 5
Turok 2 – A historia
Nessa nova aventura, nosso novo herói da seguimento a aventura anterior. Ou seja, não espere um enredo muito trabalhado, ou cheio de enigmas intrincados, por exemplo. Aliás, se não jogou o primeiro game, cuidado com os spoilers da história que seguem abaixo.
Ademais, Quando Turok derrotou Campaigner e Chronoscepter, ele inconscientemente despertou uma criatura ainda mais maléfica: o Primagen, um ser antigo que no início dos tempos desafiara a própria criação mas que fora capturado em uma prisão de sua própria forma.
Entretanto ele foi desperto pela destruição do Chronoscepter, o velho Primagen urgentemente convoca seus miseráveis servos para que destruam os totens de energia (os quais impediam que o vilão se libertasse totalmente). Agora Joshua Firessed (O Novo Turok), terá de encarar o desafio de derrotar Primagen e garantir não somente a existência da Terra, mas também do Universo.
Novidades de Turok 2
Apesar de ter as mesmas mecânicas básicas do jogo anterior, Turok 2: The Seeds of Evil trás algumas novidades interessantes. O jogo ganhou mais dinâmica e uma gameplay mais divertida com alguns adendos nas habilidades do nosso herói.
Ademais, agora você pode se abaixar por exemplo. Parece bobo, mas isso fez muita falta no primeiro jogo. Essa possibilidade deixou o jogo um pouco mais dinâmico, além de deixar uma possibilidade maior na exploração do game. Como eu disse, não esperem grandes novidades.
Outra novidade são as flechas, a possibilidade de você recuperar suas queridas flechas. Não fazia sentido, no primeiro Turok você abatia o inimigo com flechas, mas não podia recuperá-las. Agora você pode, e isso fará com que você tenha poucas chances de ficar sem munição no seu arco. Entretanto, cuidado, pois esse armamento é pouco letal.
Gráficos som e jogabilidade
Graficamente o jogo também mudou. Podemos notar um melhor uso das cores no game. Não temos mais aquela exaustão de verde que predominava no primeiro Turok. Entretanto, mesmo jogando no PlayStation 5, as cores não tem vida, e envelheceram muito mal, deixando o jogo bem datado.
Ademais, mesmo melhorando algumas texturas com relação ao jogo anterior, elas ainda estão pobres. Quebras, bordões e glitches gráficos são alguns dos problemas que persistem. Realmente não dá pra entender como o jogo foi publicado dessa maneira para PlayStation 4, Pro e PlayStation 5.
Sonoramente o jogo continua pobre e sem inspiração alguma. Vale ressaltar que para 1998, quando o jogo foi lançado, essas músicas e efeitos era compreensíveis, mas lançar o game exatamente como a 23 anos atrás, é difícil de entender. Você vai se deparar com sons estranhos, mudanças bruscas de músicas no ambiente e pasmem, em alguns momento fica tudo fora de sincronia.
Para finalizar, a jogabilidade. Ela é praticamente é a mesma, ficou um pouco mais dinâmica, é verdade. Entretanto, você vai ter a mesma dificuldade em mirar, pular, e localizar inimigos. Se você gostou do primeiro Tutok, vai gostar do jogo, mas se não curtiu o game anterior, não vai ser essa continuação que vai mudar sua impressão.
Turok 2 – Segredos bem escondidos
Quem jogou sabe, se perder em Turok: Dinosaur Hunter não era difícil. O sistema de mapa mais atrapalha que ajuda a achar as chaves para avançar no jogo. Ademais, em Seeds of Evil não é diferente, aliás está até pior.
Localizar as células e resgatar os reféns, está ainda mais complicado. Mapas extensos sem inspiração com inimigos dando respaw do nada. O jogo parece que testa sua paciência a cada fase. O mapa deveria ser totalmente refeito, pois dificilmente você se localiza por ele.
Quando imaginamos Quake no Nintendo 64, percebemos o quanto tudo poderia ser mais divertido. Até mesmo DOOM 64 e toda sua crueza, consegue ser mais empolgante que Turok 2. Infelizmente não há muito que dizer positivamente do jogo nos dias de hoje. Nem minha nostalgia conseguiu melhorar as coisas.
Confira abaixo a gameplay com os primeiros 30 minutos de Turok 2: The Seeds of Evil.
Resumo – Vale a Pena?
A franquia Turok, com essa continuação se priva de ser, uma franquia que poderia voltar. Dificilmente quem não jogou o game a 20 anos atrás, vai querer jogar agora. O jogo deveria ter uma demo, para alertar os desavisados de que se trata de um game portado sem qualquer melhoria, ou com melhorias modestas do N64.
Particularmente gosto da franquia, mas Turok 2 está indigesto, e não é o melhor momento do game. Uma pena, pois seria muito bom ver a franquia revitalizada. Não foi dessa vez.