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Deck Nine | Estúdio de Life is Strange acusado de “conduta tóxica” no ambiente de trabalho

Deck Nine é acusada de promover um ambiente tóxico

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A Deck Nine continua a ser investigada com relação a práticas tóxicas no ambiente de trabalho. A Deck Nine é o estúdio responsável por Life is Strange, jogo que preza pela pluralidade de ideias e inclusão social. Entretanto, segundo as investigações, o ambiente de trabalho durante o desenvolvimento do jogo era de toxidade, assédio, Bullying dentre outras práticas

O relatório de Rebekah Valentine, do IGN, baseado em depoimentos de mais de uma dúzia de funcionários atuais e antigos em vários departamentos da Deck Nine, faz uma série de alegações. Muitas destacando uma aparente desconexão entre os valores inclusivos que tornaram Life is Strange um sucesso tão amado e o comportamento interno do estúdio.

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São destacados casos de assédio sexual, bullying, transfobia e outras toxicidades no ambiente de trabalho da Deck Nine, sendo que a cupula administrativa supostamente deixou essas práticas permanecerem “sem tratamento por meses a fio”. Isso inclui assédio e agressão de um programador sênior não identificado contra funcionários do sexo feminino – com a gerência dizendo ter respondido primeiro às reclamações dos funcionários separando as mesas da equipe para outros departamentos onde seus gritos não pudessem ser ouvidos, em vez de tomar medidas para abordar seu comportamento diretamente. O funcionário em questão, no entanto, acabou dispensado.

O mesmo acontecia com a equipe narrativa da Deck Nine – descrita como uma das “mais diversas” do estúdio – teria enfrentado sexismo, assédio, bullying, transfobia, microagressões, alienação e muito mais da empresa em geral, e queixas específicas são feitas ao ex-diretor criativo da Deck Nine, Zak Garriss. Estes vão desde alegações de “cruzar os limites pessoais” de funcionários femininos – que Garris rebate em uma longa resposta ao IGN – e casos de ele “atacar aqueles que discordavam dele no trabalho”, especialmente aqueles que “lutam por retratos mais pensativos, autênticos ou sensíveis de personagens diversos”.

Vale ressaltar que não é só a Deck Nine a ser criticada no relatório do IGN; A editora de Life is Strange, Square Enix, também é acusada de comportamento tóxico. Os contatos da Square Enix London, com quem a Deck Nine trabalhou diretamente em Life is Strange são, por exemplo, descritos como “valentões” que “colocam muita pressão sobre as pessoas (da Deck Nine), de modo que a toxicidade começou a sangrar em nosso ambiente também”. Também foi alegado que a Square proibiu categoricamente a Deck Nine de comentar sobre a bissexualidade do protagonista de True Colors, Alex, antes do lançamento, e só mudou de ideia quando as primeiras críticas da imprensa foram positivas sobre esse aspecto do jogo.

A equipe entrevistada pela IGN também afirma que a Square “parecia estranhamente relutante ou totalmente hostil aos diversos temas e ideias que os fãs de Life is Strange amam” durante o desenvolvimento, e que a Square disse a vários desenvolvedores que não queria que a série Life is Strange fosse pensada como um “jogo gay”.

Fonte: Eurogamer

Marcelo Souza

Apaixonado por jogos e consoles desde 1990. Quando não esta escrevendo em algum site de games, esta jogando ou ensinando o Felipe a jogar.

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