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Death Stranding: Directors Cut | REVIEW – O controverso está de volta

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Se tem um game que dispersou amores e ódios sendo um dos mais controversos de 2021 foi Death Stranding. O game do ícone da indústria Hideo Kojima foi protagonista nas notícias no universo gamer desde seu anúncio até hoje, consolidando-se como um dos grandes jogos na história dos games.

Lançado em 2019, o game ganha sua versão para PlayStation 5 e chega recheado de novidades gráficas e com novo conteúdo jogável. O jogo promete intensificar a experiência tanto para quem jogo no PlayStation 4 como quem vai ter a primeira experiência no PlayStation 5 ou apenas quer curtir as novidades do game.

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Confira abaixo minhas impressões sobre Death Stranding: Director’s Cut e se o game faz justica a alcunha de Versão do Diretor.

Death Stranding Logo
  • Jogo: Death Stranding: Director’s Cut
  • Desenvolvedora: Kojima Productions
  • Publisher: Sony Interactive Entertainment, 505 Games
  • Lançamento: 24 de setembro de 2021
  • Número de Jogadores: Single Player, Multiplayer
  • Gênero: Adventure
  • Plataformas: PlayStation 5

Death Stranding – Morte, Apocalipse e Esperança

Um dos principais aspectos do jogo é a conexão entre vida e morte, com Kojima inspirando-se em um conto do escritor Kōbō Abe (Bō ni natta otoko) para o desenvolvimento dos temas e jogabilidade do título. Essa relação entre a vida e a morte esta presente em todos os momentos do jogo, e a todo momento você é colocado diante desses conflitos.

Em muitos momentos, a vida de alguém vai estar estritamente ligado a Sam, seja na entrega de um medicamento, na conexão entre duas cidades e até mesmo literalmente em suas mãos.

Cercado pela morte, Sam Bridges deverá enfrentar um mundo completamente transformado pelo Death Stranding. Digamos que esse evento, chamado Death Stranding resultou quase que na aniquilação total da humanidade, sendo considerado um evento apocalíptico. As poucas pessoas que resistiram a esse evento, estão vivendo em uma América destruída e sem esperança, com pessoas sitiadas em locais distantes e remotos.

Além disso, o Death Stranding desencadeou eventos particulares e extremamente destrutivos, cujos quais irão estar presente em sua jornada, e principalmente na vida e na morte de todos os seres.

Carregando as últimas esperanças de um futuro menos obscuro, Sam Bridges vai embarcar em uma jornada única e sem volta para reconstruir o mundo aniquilado, um passo de cada vez, ligando as esperanças das pessoas uma a uma, em uma jornada de solidão, desafio e morte.

Death Stranding Protagonista
Sam Bridges tem a árdua tarefa de reunir uma américa devastada por um evento apocalíptico!

Death Stranding no PlayStation 5 – O belo game do diretor

Após um imenso Hype, Death Stranding foi lançado originalmente em 2019 pelo aclamado Hideo Kojima através do seu no studio. O game foi lançado exclusivamente para o PlayStation 4 e rapidamente se tornou um dos games mais comentados d geração. Diferentemente de outros exclusivos do PlayStation, após apenas um ano de seu lançamento, Death Strandig chegava ao PC.

Com a chegada do PlayStation 5 e toda a tecnologia embarcada no console de nova geração da Sony, um lançamento fazendo uso dos recursos do console era esperado, e isso aconteceu. O game foi anunciado durante o evento Summer Gamer Fest. Death Stranding: Director’s Cut foi anunciado oficialmente ganhando um trailer na ocasião.

O lançamento da versão de Death Stranding: Director’s Cut aconteceu em 24 de setembro de 2021 cercado de novidades e com um custo adicional para quem havia comprado a versão de PlayStation 4 (Bola fora, da Sony). O game chegou oferecendo alguns recursos que fazem justiça a alcunha de Next Gen, mas é notório que as mudanças foram modestas., até por que o game original já era muito bom.

Algumas das mudanças que foram amplamente alardeadas foram:

  • Novas missões referentes a história
  • Novas armas, equipamentos e veículos
  • Aprimoramento da mecânica e técnicas de combate
  • Transferência do jogo salvo no PS4 para o PS5
  • Modo de desempenho (Resolução 4K e 60 FPS)
  • Modo de fidelidade (Resolução 4K)

Como dissemos, o game produzido por Kojima e desenvolvido por seu próprio studio é belo desde sua concepção original. Mesmo rodando no PlayStation 4 Base, o jogo já nos oferecia uma beleza gráfica muito acima da média, combinado a uma jogabilidade quase que perfeita.

A termos de comparação, no PlayStation 4 base, temos Death Stranding rodando no a 1080p. No PlayStation 4 Pro essa resolução já sobe para 2160, com checkboard, o que tona o game ainda mais belo. Já no PlayStation 5 temos o jogo rodando a 3840×2160, ou seja 4K. Ainda nessa configuração você pode ajustar para o modo desempenho a 60FPS, ou no modo fidelidade, a 4K com HDR.

Death Stranding Sam Bridges

Essas são as mudanças mais significativas em Death Stranding: Director’s Cut, confesso que mesmo jogando em um monitor compatível com HDR, a primeira versão ainda é bem atraente. Claro, para quem procura desempenho e que usufruir do melhor do console, as mudanças são aparentes, entretanto, devido ao esmero do primeiro jogo, para o gamer mais casual, essas diferenças podem passar desapercebidas na maior parte do game.

Ademais, felizmente para a Sony, por se tratar de Hideo Kojima, não podemos pontuar essas paridade entre as versões como um problema, e sim como uma qualidade do estúdio do pai de Metal Gear Solid. Um ponto negativo nessa historia de Director’s Cut é a cobrança da transição do PS4 para a versão de PS5 para quem comprou a primeira versão do jogo. Realmente a Sony com essa posição anti consumidor, já que essa transição é natural, e promove a migração de um console para outro.

Outro ponto negativo é o seguinte: quem acompanhou as informações sobre o lançamento do game, deve ter se atentado que Hideo Kojima havia anunciado que Death Stranding: Directors Cut dentre todas as novidades, teria suporte a monitores Ultrawide com resolução 21:9. Essa configuração esta disponível no PC, entretanto a novidade não esta presente no PlayStation 5.

O que acontece é que Death Stranding Director’s Cut oferece um modo Widescreen para uma experiência de jogo ultra-ampla, usando a proporção padrão de 16:9 do console para exibir uma jogabilidade letterbox equivalente a uma proporção de 21:9. O PlayStation 5 não tem suporte nativo a configuração de exibição 21:9.

Uma melhoria bem interessante também esta na parte sonora, mas nesse caso você vai precisar de acessórios para conseguir identificar essas melhorias. O jogo ganhou novos recursos sonoros, e eles ficam realmente legais quando você faz uso de um sistema de som 3D, como o HeadSet Pulse por exemplo.

Vale ressaltar que para migrar da versão do game de PS4 para PlayStation 5, só pode ser feita em mídia física, para quem comprou a versão digital do game, nem pagando você consegue. Vai ter de comprar uma versão física de PS4 ou comprar a versão de PS5.

Death Stranding no DualSense

Como não poderia deixar de ser, o game recebeu total compatibilidade com o DualSense, controle com features exclusivas para o PlayStation 5. Esses recursos complementam a experiência e trazem recursos bem divertidos para quem esta jogando no console da atual geração da Sony.

Agora você vai poder fazer uso do feedback háptico, com isso você tem recursos relacionados a sensibilidade dos botões, o que ficou bem divertido no game, trazendo uma sensação realmente nova para o jogo.

Além disso temos os gatilhos adaptáveis, que também complementam a experiência. O recurso vai auxiliar você proporcionando um melhor equilíbrio ao atirar, melhorando bastante essa parte da gameplay. Além disso você também tem os recursos sonoros do controle, que também trazem uma nova sensação ao jogo.

Esses recursos ficaram bem legais, e deixam o jogo com cara de PlayStation 5, esses recursos vão fazer você interagir de uma maneira nova com o jogo. Ademais, por tudo que o game oferece, esses recursos acabam tendo uma dimensão maior do que deveriam, felizmente para o bem do game.

Novas missões e melhorias na jogabilidade

O game também chega com algumas melhorias na gameplay, além de ganhar algum conteúdo extra. O conteúdo não é tão vasto, e nem deve mudar a experiência principal do jogo. O game ganhou uma pequena expansão na historia principal além de missões secundarias.

Para quem já jogou o game na sua versão original, esse conteúdo é um convite para revisitar o game, e com as melhorias gráficas, se torna um bom motivo para jogar novamente. Para quem esta chegando agora, esse novo conteúdo deve ajudar e facilitar sua vida no jogo.

O novo conteúdo de Death Stranding: Director’s Cut também pode ser uma boa para quem quer continuar jogando mesmo após a historia. Esses conteúdo são:

  • Campo de treinamento de tiro: Esse modo fica disponível dentro de seu quarto particular e consiste em desafios previamente estipulados anode você deve testar suas armas.
  • Missões MULAs : Em determinado momento do jogo, você vai poder cumprir algumas missões que vão caso cumpridas, são recompensados com itens que podem ser usado n historia principal.
  • Fragile Circuit: Aqui os jogadores devem construir módulos de corrida, ficando logo abaixo da Fazenda de chuva temporal.

Ademais, você também vai ter a sua disposição algumas novas armas que facilitaram sua vida no jogo e principalmente os poucos combates existentes no jogo. Entretanto, mesmo as adições mais alardeadas, como a catapulta que foi amplamente divulgada, tem suas limitações na gameplay.

O jogo também ganhou rampas de salto. Essa possibilidade esta mais ligada a interação social, já que a existência dessas rampas, permite que você durante o salto, possa tirar fotos que vão resultar em curtidas e vão agregar mais curtidas na interação social do jogo.

Como dissemos anteriormente, caso seja a sua primeira experiência no jogo, essas adições são válidas, entretanto para quem já completou a historia e esta usando o save do game original, esse conteúdo pouco vai ajudar ou trazer diversão.

Esses são os principais conteúdos que Death Stranding: Director’s Cut ganhou. Como ressaltamos, para quem esta jogando pela primeira vez, esse conteúdo é muito bem vindo. Entretanto, se você já jogou e passou cerca de 40 horas no jogo, já construiu suas estradas, tem seus equipamentos, essas adições não vão lhe entreter por muito tempo.

Caso esteja precisando de uma ajudinha no game, não deixe de conferir nosso detonado completo do jogo, contendo todas as missões necessárias para você completar a jornada de Sam. Não deixe de se inscrever no canal para conferir todas a nossas gameplays e ficar por dentro das nossas reviews:

Death Stranding Director’s Cut – Vale a pena

Dizer se Death Stranding: Director’s Cut vale a pena é algo bastante relativo. Para quem jogou o game no PlayStation 4, pouco foi adicionado, se você não é um entusiasta da gráficos, ou não tem uma TV UHD, as digamos que não vale a pena, pois o conteúdo adicionado e pouco e trás uma experiência que acaba a curto prazo.

Para quem jogou no PlayStation 4 Pro, a coisa fica ainda mais difícil, pois o console já apresentava gráficos acima da média, e com o 4K checkboard, ele se aproxima muito da experiência do PlayStation 5. Novamente temos uma experiência muito particular aqui.

A aquisição ideal de Death Stranding: Director’s Cut esta no cenário aonde você tem a mídia física, não jogou ou terminou o game e tem um PlayStation 5. Você ainda vai precisar se subjugar financeiramente para ter um upgrade do jogo, mas diante de tudo, com certeza esse cenário é o mais vantajoso.

Falando de Death Stranding: Director’s Cut, o game é sim muito bom em todos os aspectos. O jogo é um primor gráfico e tem uma qualidade impar. A historia, apesar de confusa e as vezes prolongada propositalmente também é muito boa, e corrobora a experiência focada na narrativa que a Sony tanto preza em seus jogos, por exemplo.

Ademais, o jogo criado por Hideo kojima deve ser conferido, por todos que gostam de games em geral, independente de plataformas ou gostos, a experiência é muito acima da média, e dificilmente você não vai aproveitar algum momento do jogo, seja se divertindo ou se emocionando.

Não deixe de conferir nossas outras reviews aqui no Games Ever!

Death Stranding: Director's Cut

Gráficos - 9
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 8.5
Som - 8
Dificuldade - 7.5
Fator Replay - 7.5

8.2

Ademais, o jogo criado por Hideo kojima deve ser conferido, por todos que gostam de games em geral, independente de plataformas ou gostos, a experiência é muito acima da média, e dificilmente você não vai aproveitar algum momento do jogo, seja se divertindo ou se emocionando.

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Marcelo Souza

Apaixonado por jogos e consoles desde 1990. Quando não esta escrevendo em algum site de games, esta jogando ou ensinando o Felipe a jogar.

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