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Preconceito Com Jogos | ARTIGO

Quando eu era pequeno, costumava falar mal de alguns jogos, dizendo que eram ruins, sendo que na verdade eu que não entendia as mecânicas de gameplay e nem fazia questão de entender. Meu preconceito só foi acabar quando eu ganhei um jogo do meu tio, chamado “Legend of Legaia”, que ele tinha comprado por ter achado legal a capa, mas acabou não curtindo o jogo. Quando coloquei o game no meu PS1, vi que era um rpg, um gênero que eu não gostava, mas como era um presente, ao invés de desistir como eu fazia antes, decidi tentar aprender a jogar e foi aí que minha visão mudou completamente.

Foi por causa de “Legend of Legaia” que eu comecei a me interessar mais por jogos de rpg, fazendo ir atrás de outros games do mesmo estilo, que meu “eu” de antes odiava por não entender suas mecânicas, mas que acabei me apaixonando depois que aprendi e entendi a proposta deles. Nos dias atuais, percebo que muita gente ainda tem esse tipo de preconceito, julgando um game sem mesmo jogar ou sem mesmo querer entender sua proposta. A indústria dos vídeo-games é muito parecida com a indústria cinematográfica, onde a grande massa se interessa por obras que utiizam fórmulas prontas e com bastante ação, enquanto obras com propostas diferentes, às vezes até com um ritmo mais lento, costumam ser visto de maneira negativa pelo grande público, mesmo recebendo críticas positivas por parte da mídia especializada.

Só para deixar claro, não tenho nada contra as grandes produções que usam fórmulas prontas, pelo contrário, se essa fórmula for usada de uma maneira bem feita, vou gostar muito. Vocês devem estar se perguntando: Por que a maioria das pessoas não gostam desses jogos “diferentes”? Por que gostam apenas das grandes produções? A resposta é simples: As pessoas não gostam daquilo que não conhecem, tem medo de sair de sua zona de conforto, o que faz criarem uma rejeição mesmo sem ter jogado. Meu objetivo com esse texto é abrir a mente das pessoas, assim como aconteceu comigo muitos anos atrás. Conheci jogos incríveis, cada um com sua proposta, com suas mecânicas, experiências fantásticas que eu não iria ter se o meu “eu” de antigamente não tivesse deixado esse preconceito de lado. Temos grandes jogos que ficaram escondidos pela falta de interesse da maioria das pessoas, alguns até tendo prejuízo em suas vendas, como é o caso de “Rule of Rose”, ou até mesmo “Mizzurna Falls”, um dos pioneiros nos jogos de mundo aberto antes mesmo de existir GTA III, com uma proposta inovadora para sua época, mas que não teve o devido reconhecimento.

Espero que esse meu texto façam vocês a darem uma chance a outros tipos de jogos, entender sua proposta e suas mecânicas de gameplay, sair de sua zona de conforto pelo menos uma vez e ter uma nova experiência, pois a sensação de descobrir um jogo novo, diferente de tudo aquilo que jogou, é algo incrível.

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