O que todos imaginavam esta acontecendo. A 343 Industries não consegue dar o suporte esperado, tanto pelos fãs quanto pela Microsoft à Halo Infinite. As saídas de membros importantes da desenvolvedora não seria por acaso.
Segundo Brad Sams, conhecida fonte sobre assuntos da Microsoft e a primeira pessoa a falar na existência de Halo Infinite, o nome, o conceito e o responsável por anunciar ao mundo a Xbox Series S, diz que a saída de Bonnie Ross, é um indício de que a Microsoft está reestruturando a 343 Industries, um sinal dw descontentamento com o projeto, em todos os níveis.
Segundo Sams, a intenção de criar um game para rivalizar com Destiny 2 é vista pela Microsoft como um fracasso, devido todo dinheiro investido, e um retorno incompatível.
Todos sabemos qual é a realidade, Halo Infinite não está em boa forma, não está numa boa posição e não cumpriu com os objetivos traçados pela Microsoft para a 343 quando foi lançado. Também não está a cumprir com o lado financeiro, segundo o que ouvi. De forma quase universal, não cumpriu com as expectativas.
– Brad Sams
Sams afirma que a saída de Ross foi uma decisão da Microsoft, de acordo com as suas fontes, após o anúncio dos conteúdos para o Season 3 de Halo Infinite, segundo ele, foi a última gota d’água. Ademais, Sams diz que serão anunciadas mais mudanças na gestão ao longo das próximas semanas.
O mais importante é que a mudança na gestão que todos esperavamos finalmente aconteceu. Foram precisos centenas de milhões de dólares e este título para lá chegar, mas estou curioso para ver o que acontece agora com a 343.”
Quando lançaram Halo Infinite, a Microsoft tinha a visão de conseguirem construir um jogo serviço como Destiny, todos querem um jogo serviço, todos querem Destiny, mas a Sony comprou-os e a Microsoft não protestou isso.
Todos querem um serviço como Destiny e era esse o objetivo de Destiny, mas falhou em tantos aspectos pois acredito que o ‘scope creep’ é o inimigo de todos os projetos. Lido com isto na minha carreira profissional, o ‘scope creep’ é algo muito real e quem construiu alguma coisa sabe o que isto é.Não lançaram um produto minimamente viável, lançaram e continuaram a expandir e a consumir mais dinheiro. Consegues imaginar ir ter com a Microsoft a cada três meses e pedir mais 50 milhões de dólares para completar o jogo e três meses depois pedir mais 20. Isto continuou até se tornar num buraco financeiro gigantesco que, acredito eu, podia ter sido melhor usado na plataforma Xbox.
– Brad Sams
Por fim, Sams terimana dizendo que na sua perspetiva, a Microsoft devia cancelar a série Halo para se focar completamente na qualidade de Halo Infinite, enfatiza.