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Wild Arms | REVIEW

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Final Fantasy VII Foi um game monumental, e até hoje é lembrado e comemorado pelos fãs de RPG. Entretanto, o game da Square teve foi um grande problema para todos os outros jogos que foram lançados na mesma época, sendo que Wild Arms se enquadra nesse aspecto.

Ambos lançado para PlayStation One, mesmo sendo um grande game sem ficar devendo nada para FFVII, o game da Media Vision foi bastante ofuscado, ficando guardado em um canto com outros jogos que passaram pelo mesmo problema.

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Entretanto a PlayStation Plus Extra e Deluxe trouxe o game de volta e agora podemos apreciar com um pouco mais de calma esse grande RPG. Confira abaixo:

  • Jogo: Wild Arms
  • Desenvolvedora: Media Vision
  • Publicadora: Sony Computer Entertainment
  • Lançamento: 30 de abril de 1997 – 13 de junho de 2022 PS Plus Extra / Deluxe
  • Número de Jogadores: Single-Player
  • Gênero: RPG
  • Plataformas: PlayStation, PlayStation 4, PlayStation 5
  • Site OficialAqui

Um Clássico Atemporal

Como dissemos anteriormente, Wild Arms É um game que não fica devendo nada aos maiores RPGs lançados para os consoles na sua época. O game só não recebeu o tratamento e reconhecimento merecido devido ao lançamento bombástico de Final Fantasy VII. Se no Japão as coisas não foram boas, no ocidente foi ainda pior, pois além do game da Square, ainda havia uma certa birra com nada que não fosse ligado a uma historia convencional.

Wild Arms segue as aventuras de um bando de aventureiros chamado Caçadores dos Sonhos que vagam pelo mundo em busca de emoção e felicidade. No game o jogador deve assumir o controle de um jovem rapaz chamado Rudy que tem a capacidade de operar armas poderosas chamada de Ancient Relic Machines.

Junto com Rudy, anda Jack, um Caçador de sonhos que anda sempre com seu companheiro, um rato muito esperto chamado Hanpan, que auxilia ele nas aventuras. Jack é um mestre em Fast Draw, uma habilidade que faz dele um excelente espadachim. Completando o trio tem a jovem princesa Cecilia, uma estudande de magia que tem um item raro chamado Tear Drop, roubado por demônios e precisa resgatá-lo antes que ele seja usado para reviver um antigo líder do mal. Os três vagam pelas terras de Filgaia para salvar o mundo e impedir que o mal triunfe.

Rudy junto com seus companheiros Cecilia e Jack, devem usar as suas respectivas competências, para navegar através de vastos calabouços abandonados nas ruínas de Filgaia e prevenir uma ameaça que pode destruir o mundo.

Vale ressaltar que a historia vale mais pela forma que ela é contada do que como foi escrita. O enredo cliché toma outras proporções quando começamos a jogar.

Nostálgico e Divertido

Qualquer pessoa, que assim como eu jogou no PlayStation One na época em que ele era o console da vez e está voltando a Wild Arms é primeiramente por nostalgia, e talvez querendo viver um pouco daquela magia dos RPGs dos anos 90. Para nossa alegria, Wild Arms entrega as duas coisas, nostalgia e diversão.

Os filtros usados pelo emulador do PlayStation 4 e PlayStation 5 ajudam a trazer gráficos mais suaves, mas isso é algo bem sublime, quase imperceptível para quem jogou o original, imagine pra quem está pegando no jogo pela primeira vez, entretanto não se entregue, Wild Arms vai te trazer bons momentos, é tudo uma questão de você se deixar envolver.

Wild Arms, assim como os clássicos RPGs dos anos 80 e 90 de passa de maneira lenta, e sempre empurrando você de cidade para cidade, conhecendo novas pessoas e avançando nos conflitos particulares de cada personagem, que sempre culmina na história principal. Isso não é ruim, nunca foi e nem vai ser, principalmente quando tudo é contado com um charme bem acima da média.

Procurar por maneiras de dar seguimento a história, trafegando por cidade e lugares inóspitos é bem mais divertido do que parece. Mesmo que isso resulte em batalhas aleatórias de minuto a minuto. O que deveria, ou era um problema, hoje não passa de uma diversão quase ingênua. Lembro de ficar horas perdido, lutando interminavelmente, e agora tudo parece tão, óbvio.

A experiência de mais de 30 anos de jogatina, é perambulações por games diversos faz com que Wild Arms pareça mais uma história, um conto distante que uma experiência viva, e eu amo isso.

Por que lutar, era mais que necessidade

Assim como a maioria esmagadora dos RPGs dos anos 90, Wild Armas tem o sistema de batalha por tuno e encontros aleatórios. Esse por último é bastante incidente, fazendo o jogador participar de muitas batalhas, principalmente se você não souber onde ir, o ritmo é bem cadenciado. Ao mesmo tempo que essas batalhas servem para melhorar os atributos dos personagens ao subir de nível, elas podem ser um pouco frustrantes, já que não podem ser evitadas.

O legal é que as batalhas são totalmente renderizadas em 3D, e por mais que você não perceba muita virtude nosso olhando o game hoje em dia, para a época isso era um avanço tecnológico bem interessante. Participar de muitas lutas, libera novos recursos na batalha, e conforme você recebe mais habilidades, o game vai ficando mais divertido, portanto tenha paciência.

O jogo fica mais divertido quando se aproxima do final, esse é um problema pois algumas pessoas podem abandonar o game antes da parte mais divertida. Não que o início seja chato, mas do meio pro final, a coisa engrena. Usar novas habilidades principalmente em batalhas mais longas, dão um tcham de estratégia ao jogo.

Apesar de um game datado, ele ainda mostra boas qualidades gráficas, tanto quando você está explorando o mapa, com locações bem detalhadas, cidades com alguma movimentação e diversidade, ou quando você entra no modo de batalha. Com a renderização gráfica em 3D, a qualidade fica evidente, e deixa o game mais atraente.

O que percebemos é que Wild Arms é um game balanceado, em quase tudo é isso faz com que o jogo da Media Vision seja divertido e bastante agradável. Confesso que o game me surpreendeu, não só por ser bom, mas por ainda ser um game que pode trazer novas experiências a uma leva nova de gamers.

Wild Arms – Vale a pena?

A nostalgia junto à paixão por RPGs são as maiores motivações para você entrar no mundo de Wild Arms. Mesmo as pessoas que assinaram a Plus Deluxe podem jogar por curiosidade e se surpreenderem, mas nesse caso a probabilidade é pouca, já que temos títulos com um apelo comercial maior.

Wild Arms tem tudo que um grande RPG dos anos 90 tinha para ser sucesso. Uma boa história, gráficos bem resolvidos, um sistema de batalha conciso e a plataforma da Sony como alicerce. O resto é com você jogador, a decisão de experimentar um dos RPGs mais divertidos de todos os tempos só cabe a você.

Mesmo nos dias de hoje, Wild Arms ainda pode proporcionar uma experiência bem divertida, mostrando que alguns games, independente da idade podem fazer você sentir saudade de uma época que talvez nem tenha vivido.

Wild Arms | REVIEW

Gráficos - 75%
Jogabilidade - 75%
Diversão - 70%
Som - 70%
Dificuldade - 75%
Fator Replay - 75%

73%

Ótimo

Wild Arms tem tudo que um grande RPG dos anos 90 tinha para ser sucesso. Uma boa história, gráficos bem resolvidos, um sistema de batalha conciso e a plataforma da Sony como alicerce. O resto é com você jogador, a decisão de experimentar um dos RPGs mais divertidos de todos os tempos só cabe a você.

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Marcelo Souza

Apaixonado por jogos e consoles desde 1990. Quando não esta escrevendo em algum site de games, esta jogando ou ensinando o Felipe a jogar.

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