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The Sorrowvirus: A Faceless Short Story | REVIEW

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Se você curte jogos de aventura e suspense com uma história maluca que vai te deixar intrigado por horas, venha conhecer mais sobre The Sorrowvirus: A Faceless Short Story, a mais nova entrada da série Faceless, do escritor e desenvolvedor independente de games Adam Sklar.

  • Jogo: The Sorrowvirus: A Faceless Short Story
  • Desenvolvedora: Adam Sklar
  • Publicadora: Eastasiasoft
  • Lançamento: 27 de abril de 2022
  • Número de Jogadores: Single Player
  • Gênero: Adventure
  • Plataformas: PS4, PS5, XONE, XSXS, SW, PC
  • Site Oficial: Aqui

Apresentação

A Eastasiasoft sempre deu espaço para a criatividade dos desenvolvedores independentes se expressarem, e um dos jogos que chamou a atenção da empresa foi The Sorrowvirus: A Faceless Short Story, do desenvolvedor britânico Adam Sklar. Lançado originalmente para PC em 2020, a Eastasiasoft viu potencial para distribuir o game nos principais consoles atuais do mercado. O game é uma sequência do jogo Faceless, lançado em 2011, e segue o livro Faceless: Deliverance, escrito pelo próprio Adam Sklar e publicado em 2014. O game foi desenvolvido por uma pequena equipe independente e é o mais ambicioso projeto desse apaixonado por filmes e jogos de terror.

The Sorrowvirus Logo

Suspense em Primeira Pessoa

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The Sorrowvirus: A Faceless Short Story é um Adventure de suspense em primeira pessoa ambientado em um manicômio. No decorrer do jogo, controlamos Wyatt Heyll, um jovem acometido por diversas doenças e cânceres, que foi submetido por seus pais a um misterioso projeto, para servir de cobaia. O projeto de Sorrowvirus tem como intenção permitir que ele viva, mas o deixou louco, incapaz de reconhecer onde está e distinguir os sonhos e devaneios da realidade.

Os gráficos do jogo são propositalmente escuros em diversos momentos, mas bonitos e bem feitos (para o mercado independente e com poucos recursos) na maior parte do tempo. O clima de realismo e loucura toma conta de cada cenário, em que o próprio jogador precisa distinguir o que está realmente acontecendo e o que é apenas uma doideira da cabeça de Wyatt.

As músicas do jogo foram compostas pelo compositor David Denyer, compositor britânico especializado em composições para filmes, e que muito contribuiu com as excelentes composições desse game, as quais inclusive podem ser compradas à parte se assim desejar. As músicas contam com bastante piano e violino, criando um ambiente de suspense perfeito para o clima do game.

O game possui dublagem em inglês, narrando diversos acontecimentos, e legendas em diversos idiomas mas não na língua portuguesa.

Desconfie de Tudo o Que Vê

O jogo se passa dentro da mente louca e doentia de Wyatt Heyll, então desconfie de tudo o que vê. Nada disso é real, e o jogo deixa isso claro o tempo todo. Os ambientes mudam o tempo todo, o que você vê em um canto da sala pode não estar mais lá quando você olhar para o outro lado e voltar. Portas se abrem, paredes viram corredores, objetos somem e reaparecem, e letreiros pelas paredes criam um mar de confusão. O cenário vai se construindo e desconstruindo o tempo todo à sua volta, mas nunca deixando o jogador perdido, pelo contrário, sempre lhe indicando o caminho.

Cada setor do purgatório é um local à parte, que se transforma em uma escola, uma delegacia de polícia, um hospital, uma rede de esgotos, uma caverna e assim por diante. As mais diferentes lembranças de Wyatt vão se tornando sustos e pesadelos quanto mais ele avança no game. Os cenários passam de comuns e triviais para horripilantes e misteriosos muito rapidamente, conforme as bonecas, que são a sensação do jogo, e os monstros começam a aparecer.

Bonecas para Todo Lado

Os personagens principais do jogo são as bonecas. Wyatt era aficionado pelas bonecas que apareciam em um desenho infantil fictício no jogo, e ele colecionava várias dessas bonecas. Porém, em sua cabeça doentia, essas bonecas começaram a ganhar vida, a se mexer, falar e sumir. Interagir e falar com essas bonecas será necessário no decorrer do jogo em diversos momentos, então, as bonecas serão uma parte importante da sua experiência de jogo. As bonecas são Fran, Wendy, Pixie, Piper, Bella e Doctor Dottore.

O jogo possui diversos quebra-cabeças para resolver. A maioria deles pede que ele observe os cenários e encontre chaves, velas e outros elementos. Outras vezes, terá de resolver enigmas que lhe permitirão abrir uma fechadura de alguma porta. São quebra-cabeças simples e com pistas bem explicadas em texto no game, mas que vão ficando cada vez mais complexas conforme se avança.

Pesadelo Interminável

A jogatina de The Sorrowvirus: A Faceless Short Story dura algo em torno de 40 minutos, e acaba sem pé e nem cabeça, deixando mais perguntas do que respostas. Mas isso tem um propósito: não é o verdadeiro final! É preciso fechar uma vez para que uma nova história comece, e jogando novamente desde o início, novos elementos serão revelados das profundezas da maluca cabeça de Wyatt Heyll.

É preciso fechar o game uma vez para poder recomeçar com um novo formato, e fechar o game múltiplas vezes em diferentes formatos é essencial para se compreender a história e chegar ao final verdadeiro do game. Entenda cada jogatina única como se fosse um capítulo da história, para entender tudo é preciso jogar tudo, todos os capítulos, mesmo que o jogo diga que estamos recomeçando o jogo.

A cada vez que “recomeçamos” o jogo, os devaneios ficam piores e mais imprevisíveis. Inimigos começam a surgir em locais improváveis, caminhos alternativos começam a abrir o tempo todo e o jogo brinca em te fazer se sentir confuso sobre o que é para se fazer ou onde tem que ir. O jogo é sempre linear, de modo que só há um caminho direto ao final da jogatina, mas esse caminho muda de maneira drástica para evitar que o jogador pense que sabe exatamente o que vai acontecer.

O game não possui save points, o jogo só salva quando se fecha o jogo. A curta jogatina de cerca de 30 minutos faz com que isso não seja um empecilho muito grande, apenas saiba que não poderá parar no meio de uma jogatina e voltar a jogar depois, ou irá recomeçar o jogo dede o começo daquela jogatina. Os checkpoints só servem para caso você morra, não salvam o jogo.

Documentos e Finais

No decorrer do jogo, a história é explicada por meio de documentos e de arquivos de áudio espalhados pelas fases. Eles indicam partes fragmentadas do que aconteceu no passado e também diálogos de outros personagens em momentos chave, deixando entender algumas coisas interessantes.

É preciso informar que os documentos e áudios mudam a cada vez que se rejoga, dando cada vez mais e mais informações sobre o que aconteceu. Cabe ao jogador formar as pontes entre as informações e entender o que está acontecendo por conta própria.

O game conta ainda com 4 finais distintos, e liberar cada um deles não será nada fácil. É preciso ler atentamente os documentos e entender as pistas citadas para saber como abrir as portas secretas e as fechaduras que levam a novas salas antes inacessíveis. Essa é a única forma de se realizar novos procedimentos e realizar novos finais, e vai exigir atenção e raciocínio do jogador.

The Sorrowvirus: A Faceless Short Story – Vale a Pena?

The Sorrowvirus: A Faceless Short Story conta uma história de loucura e desespero, com um clima de mistério e um jeito não usual de progressão. Recomendo a todos que gostam de um bom mistério, encontrarão uma boa história nesse game, com seus altos e baixos esperados de um jogo independente.

The Sorrowvirus: A Faceless Short Story foi avaliado através de uma cópia gentilmente cedida pela Eastasiasoft – Agradecemos a cordialidade!

Confira também nossos outros reviews.

The Sorrowvirus: A Faceless Short Story

Gráficos - 85%
Jogabilidade - 75%
Diversão - 85%
Som - 90%
Dificuldade - 80%
Fator Replay - 80%

83%

The Sorrowvirus: A Faceless Short Story conta uma história de loucura e desespero, com um clima de mistério e um jeito não usual de progressão. Recomendo a todos que gostam de um bom mistério, encontrarão uma boa história nesse game, com seus altos e baixos esperados de um jogo independente.

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João Paulo Solano Lopes Filho

Sou um fã de videogames desde que me conheço por gente, principalmente de RPGs. Tento convencer os meus pais e a mim mesmo que não sou um viciado (acho).

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