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Iron Danger | REVIEW

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Com o lançamento de um novo Diablo, Final Fantasy XVI, Baldur’s Gate 3 e agora o tão esperado Starfield, podemos dizer que esse segundo semestre de 2023 está recheado de grandes opções para quem é fã do gênero. Mas se você procura um RPG mais específico, com uma pegada mais estratégica, Iron Danger é o game que você está esperando, vamos dar uma conferida?

  • Desenvolvedora: Action Squad Studios
  • Publicadora: Deadlic Entertainment
  • Lançamento: 1
  • Número de Jogadores: Single Player
  • Gênero: RPG
  • Plataformas: PlayStation 5, PC
  • Site OficialIron Danger

Morte, fantasia estratégia

Mesmo não sendo muito talentoso para jogos de estratégia, confesso ficar muito a vontade para jogar esse gênero, e Iron Danger se mostrou uma grata surpresa. Apesar de ser lançado em um período meio conturbado da Daedalic Entertainment, o jogo é recheado de bons momentos e escolhas acertadas, deixando o jogador cada vez mais interessado no universo da narrativa. Mesmo que no início pareça um game voltado para o público mais hardcore, o jogo é muito receptivo a novos jogadores, mostrando que morrer não é tão punitivo como parece e faz parte da diversão.

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Assim que você monta seu grupo, o jogo se torna ainda mais divertido, pois teremos personagens das mais diversas características, sejam ladrões, trapaceiros e aspirantes a heróis, a diversão está em cada um deles. Vale ressaltar que a história do game é influenciada pelo folclore finlandês, o que deixa o game com uma característica bastante interessante, principalmente para nós brasileiros que não somos tão inicializados em tal folclore. Infelizmente o game não tem nenhum tipo de localização para nossa língua.

Iron Danger – foto divulgação

Nossa aventura acompanhará uma jovem chamada Kipuna quando sua cidade é atacada pelos tirânicos guerreiros Northlanders. Durante o ataque e enquanto seu vilarejo é devastado, Kipuna é salva por um ferreiro chamado Topi, que a guia pela cidade a protegendo enquanto tudo é destruído. Infelizmente nem tudo da certo e durante a fuga, o chão desmorona sob Kipuna e ela cai no abismo abaixo, sendo ferida mortalmente em uma estalagmite. Entretanto, nem tudo está perdido, um misterioso espírito conhecido como Aurolito aparece e diz a Kipuna que agora é hora de morrer!

Logo no início, percebemos que o jogo é uma mescla de Action RPG com elementos básicos de estratégia, uma combinação que deve agradar aos jogadores de ambos os gêneros, por trazer o melhor de cada universo. Controlaremos dois personagens durante a maioria do tempo, mediante uma câmera já bastante manjada pelos jogadores e elementos Point-and-click, também característico do gênero. Inicialmente pode parecer um pouco confuso, principalmente se você não tiver intimidade com esse tipo de jogo, mas não é peculiar a Iron Danger, qualquer jogo desse seguimento irá exigir algum tempo de aprendizado.

Não basta apenas chegar perto de uma porta, você precisará pôr o seu cursor sobre ela, solicitando ao personagem a interação, seja uma ação separada ou em conjunto, caso esteja controlando os dois personagens. O menu principal estará sempre a disposição na tela, oferecendo ao jogador as opções mais importantes, novamente pode parecer confuso inicialmente, mas como disse, o aprendizado faz parte da diversão.

Iron Danger – foto divulgação

O poder do coração

Uma das mecânicas legais em Iron Danger são os batimentos cardíacos, eles são um fator primordial na estratégia de batalha. Escolher o inimigo certo é gerenciar seus batimentos fazem parte da estratégia do game, seria como uma barra de stamina. As batalhas mesclam os turnos e tempo real, parece confuso, mas com o passar do tempo você acaba se acostumando.

Os turnos, ou os momentos de atacar acontecem conforme seus batimentos cardíacos, por isso a importância de dosar seus ataques. Nossa protagonista pode voltar no tempo durante as batalhas, o que pode ajudar a melhorar suas estratégias, mas isso não funciona muito bem. Infelizmente algumas mecânicas não parecem otimizadas, principalmente com relação ao nosso aliado, que parece não entender bem o que fazer.

O combate é bem pensado e divertido, principalmente quando dominamos melhor o que está acontecendo e as opções do jogo. Controlar o tempo, apesar de confuso, é divertido, por um tempo. Digo isso porque após um tempo a mecânica confusa aliada a uma IA mal otimizada acaba atrapalhando.

O jogo oferece uma boa exploração e podemos interagir com diversos itens no cenário, que podem tanto nos curar como fornecer itens que usaremos de diversas formas. Apesar da riqueza de detalhes, novamente nos pegamos questionando se estamos fazendo a coisa certa, isso devido à movimentação deixar a desejar, principalmente devido aos controles.

Iron Danger – foto divulgação

Por mais que a Dev tenha feito uma boa transição do mouse e teclado para o analógico e botões, a sensação que temos é de um game lento, o formato Point-and-Click é lento, e deixa o game morno. A sensação que temos a todo momento é que falta algo, principalmente o mouse.

Iron Danger — Vale a pena?

Iron Danger é daqueles games que exigem alguma dedicação, aquilo que acontece com muitos jogos de estratégia e RPG que são adaptados do PC para os consoles. A diversão está presente, mas ela demora um pouco para nos fisgar e ainda é ainda sim não será constante. A densa aonde que falta um teclado é mouse vai axomla had você durante todo o jogo.

A mescla de turnos é tempo real durante as batalha é interessante, mas precisa ser lapidada. Talvez se o game fosse desenvolvido para os consoles, as coisas se encaixasse melhor e a diversão chegasse em um ritmo mais rápido. Graficamente falando o game tem vida própria, mesmo que não traga nada de novo.

Se você procura aquele RPG com uma pegada de PC nos consoles, Iron Danger atenderá você perfeitamente, tanto na parte boa quanto na duvidosa. Ainda que dê maneira lenta, a diversão está lá, mas exigirá que você lute por ela.

Iron Danger foi avaliado por uma cópia gentilmente cedida pela Daedalic Entertainment, agradecemos a cortesia!

Iron Danger

Gráficos - 7.5
Jogabilidade - 7
Som - 7
Dificuldade - 7
Diversão - 7
Fator Replay - 6.5

7

Bom

Iron Dager pode parecer difícil no começo, devido seus controles pouco intuitivos e uma movimentação lenta. Entretanto, após algumas horas vamos nos acostumando e as batalhas passam a ser mais divertidas.

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Marcelo Souza

Apaixonado por jogos e consoles desde 1990. Quando não esta escrevendo em algum site de games, esta jogando ou ensinando o Felipe a jogar.

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