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Iris and the Giant | REVIEW

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Se tem algo que podemos esperar dos games independentes, são propostas inovadoras. Iris and the Giant traz essa proposta, com uma fusão de um jogo de cartas colecionáveis com RPG e elementos Roguelike. Além disso, o game coloca o jogador em um mundo artisticamente rico, com uma proposta de exploração e criação, contrapondo muitos postos do gênero Roguelike. Bora conhecer um pouco mais sobre Iris and the Giant.

  • Jogo: Iris and the Giant
  • Desenvolvedora: Louis Rigaud
  • Publicadora: Goblinz Studio
  • Lançamento: 02/03/2023
  • Número de Jogadores: 1 jogador
  • Gênero: Card Game, RPG, Roguelike
  • Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Android, Xbox One, PC
  • Site Oficial: Aqui

Uma História de Inspiração e Superação

Iris and the Giant começa com o personagem principal sendo deixado em uma aula de natação. Ela se vê lutando para pular na piscina e as crianças estão rindo dela lá de baixo.

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Essa cena pode ser vista como uma metáfora que descreve o enredo geral do jogo, um enredo que explora as lutas do personagem principal contra a depressão e a ansiedade.

Iris mais tarde se encontra no rio Styx, mas nossa história não segue aquela explicada na mitologia grega, que dirá, que o rio Styx é a ligação entre os vivos na terra e o submundo, indicando um possível atentado contra Sua própria vida. Nosso caminho será outro, muito mais difícil e inspirador.

Durante todo o jogo, somos clicados diante de dificuldades, e toda a narrativa, apesar de melancólica, é sobre como transpor dificuldades. A arte gráfica minimalista, é um aspecto disso, nos remetendo a isso, pois essas figuras e desenhos e principalmente os inimigos, são representações dos medos de Iris. Toda arte do jogo nós remete a simplicidade, lembrando livros infantis, por serem de fácil compreensão.

Facilitando a Estratégia

Iris and the Giant tem uma narrativa bastante particular, revelando uma inclinação ao lado mais intimista, quase que depressivo. Além disso estamos em um mundo bastante  peculiar, com uma arte abstrata e atemporal. O game lembra Gris, outro jogo indie cheio de identidade.

O game é bastante direto e assim que você inicia um novo jogo, rapidamente estamos no campo de batalha, lutando com nossas cartas. É tudo muito intuitivo fazendo com que o jogador entenda rapidamente o mecanismo de batalha, tudo fica muito claro no campo de batalha, e as variações são limitadas.

Durante nossa aventura, encontraremos uma diversos tipos de inimigos, a mecânica de ataque deles também é bastante simples, podendo atacar uma única vez, e cada fase é composta por três tipos diferentes de inimigos. Do nosso lado, temos um Deck de quatro cartas a cada turno, embora algumas sejam ações únicas, muitas têm funções que permitem ao jogador evitar o ataque de inimigos ou até mesmo eliminar todos os inimigos de uma fileira de uma vez.

Como não é só de ataque que vamos avançar no jogo, Inda temos a possibilidade de nos curar e nos defender, sendo que essa segunda possibilidade deixando game ainda mais estratégia. Os escudos são cartas de uso único, mas permitem que você fique imune por dois turnos, permitindo ao jogador tomar decisões mais pensadas, ou rever alguma carta por exemplo.

Alguns inimigos fornecem bônus ao serem mortos, como por exemplo um turno extra. Isso faz com que o jogador tenha de escolher muitas vezes, pois mesmo que você tome um dano enfrentando determinado inimigo, os benefícios que ele trará ao morrer, poder fazer a diferença no final.

Os cenários são bem simples, você deve abrir caminho entre os inimigos e obstáculos até chegar a escada que leva ao próximo nível. Nesse meio tempo, ainda haverá armadilhas e passagens secretas. Mas tudo deve ser muito bem pensado, pois se você morre se ficar sem energia, o jogo também acaba se suas cartas acabarem.

Ainda temos a possibilidade de usar buffs, mas como você pode imaginar, isso não será uma tarefa fácil, receber o buff exige uma jogada planejada e saber mudar o jogo a seu favor é uma tarefa difícil. Como temos diversas cartas a nossa disposição e de uso único, você terá de ser rápido e principalmente, olhar um pouco mais a frente no jogo, como em um jogo de xadrez.

Iris and the Giant – Vale a Pena?

Iris and the Giant é um game muito particular, com uma narrativa diferenciada que visa trazer o jogador para um universo onde todos podem se divertir e aprender. O jogo é uma inspiração e sua narrativa é um convite para jogadores de todas as idades. Se você gostou de jogos como Gris, com certeza vai gostar de Iris.

Vale ressaltar que mesmo os jogadores hardcore, terão muito que fazer no jogo, principalmente se você jogar no modo difícil. O formato de batalha, intuitivo e responsivo, esconde a dificuldade de se ter de trabalhar com um Deck variável de cartas, tornado o jogo bem divertido.

Iris and the Giant é um legítimo Roguelike, mas diferente de muitos jogos do gênero, o game nos trás uma proposta inclusiva, encorajante e cheia de inspirações que podem tocar as pessoas no seu cotidiano. O game vai de encontro ao que muitas pessoas acreditam ser, apenas violência. Iris é a prova que games podem ser arte, inspiração e diversão.

Iris and the Giant foi avaliado através de uma cópia gentilmente cedida pela Goblinz Studio – Agradecemos a cordialidade!

Confira também nossos outros reviews.

Iris and the Giant | REVIEW

Gráficos - 7.5
Jogabilidade - 8
Diversão - 9
Som - 8
Dificuldade - 7.5
Fator Replay - 7.5

7.9

Iris and the Giant é um game muito particular, com uma narrativa diferenciada que visa trazer o jogador para um universo onde todos podem se divertir e aprender. O jogo é uma inspiração e sua narrativa é um convite para jogadores de todas as idades. Se você gostou de jogos como Gris, com certeza vai gostar de Iris.

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Marcelo Souza

Apaixonado por jogos e consoles desde 1990. Quando não esta escrevendo em algum site de games, esta jogando ou ensinando o Felipe a jogar.

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